O mercado de games, assim como outras mídias de entretenimento, se molda de acordo com as mudanças no modelo de negócios. Adaptar-se à atualidade – ou dançar conforme a música, como dizem as boas línguas – é uma das necessidades. Ciente disso, a Microsoft entende o que significa, hoje, oferecer um serviço como o Xbox Game Pass.
Em papo com o Voxel, Bruno Motta, gerente de marketing e líder responsável pelas operações da marca Xbox no Brasil, discorreu sobre a importância do tema com um destaque que é a principal bandeira erguida pela assinatura: curadoria. Para quem não sabe, o Voxel explica: curadoria nada mais é do que fazer uma seleção especial de um determinado conteúdo – o que exibir, o que faz sentido, o que ter e o que não ter. Isso é, em última instância, “curar” um produto ou serviço.
O Xbox Game Pass é sobre curadoria, não um catálogo inchado e com “milhares de jogos”, nas palavras do executivo. O foco é trabalhar em pilares como diversidade e, naturalmente, qualidade, sem também desamparar a quantidade, pois convenhamos: somando os catálogos do Game Pass no Xbox e no PC, temos muito mais de 200 títulos à disposição.
Bruno Motta, gerente de marketing e líder de operações do Xbox no BrasilFonte: Reprodução/Microsoft
“Há fatores que levamos em consideração: qualidade, óbvio, tem que estar lá; diversidade de gêneros, de jogos; classificação indicativa, pra gente conseguir contemplar várias pessoas. Olhamos os nichos também, as diferenças regionais. Percebemos muito isso com os esportes. No Brasil, futebol é super-relevante; Estados Unidos, basquete. Então tentamos montar um catálogo que atenda ao maior número de pessoas”, explicou.
23 milhões de novas amizades
Recentemente, a Xbox Live passou da marca de 90 milhões de usuários ativos mensais. O Game Pass, por sua vez, chegou aos 10 milhões de assinantes. Em meio a isso – e a uma pandemia –, Motta revelou que os usuários do serviço fizeram “23 milhões de novas amizades dentro da assinatura”.
“Isso realmente mostra o poder social que os games têm de ajudar as pessoas nesse momento difícil”, destacou.
Nosso compromisso com o Game Pass é gigantesco. (...) Por lá, descobrimos que as pessoas jogam 30% mais gêneros
Dentro da diversidade, que foi pauta na conversa, é óbvio que os jogos AAA são disponibilizados com uma “cadência” dentro do serviço, na leitura do mandante, e que isso faz parte de um “ciclo de renovação” do catálogo rotativo.
-Fonte: Divulgação/Microsoft
“Jogos AAA com uma cadência dentro do serviço são super-importantes, assim como é importante a gente garantir que o catálogo está sempre se renovando com alguma novidade”, pontuou.
Compromisso com o futuro
Motta reiterou que, ciente das mudanças do mercado, o compromisso da Microsoft com o Game Pass é “gigantesco”.
“Nosso compromisso com o Game Pass é gigantesco, tanto que tomamos, há alguns anos, a decisão de ter todos os jogos first-party desde o primeiro dia dentro da assinatura. Só este ano tivemos The Witcher 3, GTA 5, títulos Final Fantasy sendo liberados com uma cadência, recentemente soltamos o Red Dead Redemption 2...então, sim, jogos AAA fazem parte disso", salientou.
-Fonte: Divulgação/CD Projekt Red
"Estamos conquistando o que a gente precisa. Pelo Game Pass, descobrimos que as pessoas jogam 30% mais gêneros, tanto que um dos lemas do serviço é ‘descubra seu próximo jogo favorito’”, concluiu o gerente.
O Voxel vai repercutir mais notícias desse papo nos próximos dias. Fique ligado! Enquanto isso, opine: o que você acha do modelo de negócios adotado pelo Xbox Game Pass? Como avalia o posicionamento da Microsoft? Comente aqui embaixo.
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