Recentemente, um jornalista japonês revelou que a SEGA teria algo gigante para revelar na próxima edição da Famitsu no dia 4 de junho. Aparentemente, a revelação grandiosa não era o Game Gear Micro, e sim uma nova tecnologia para os fliperamas (arcades) japoneses que utilizaria "fog computing", ou computação em névoa, para ter máquinas de alto poder de fogo e baixíssima latência de rede em toda a game de fliperamas do Japão.
Mas o que é isso? Segundo o site Gematsu (que traduziu as informações do usuário Ryokutya2089 que teve acesso à Famitsu, revista japonesa), trata-se de uma plataforma que mescla o melhor dos dois mundos: máquinas físicas locais e processamento em nuvem.
Fliperamas no japão (Fonte: Expat Bets/Reprodução)Fonte: Expat Bets
Em suma, os arcades são poderosos até certo ponto e podem utilizar parte do poder na nuvem para realizar processemaneto gráfico e computacional ao mesmo tempo, impedindo que qualquer gargalo na nuvem seja problema na hora da jogatina (teoricamente, a computação em névoa permite que até outros fliperamas conectados ajudem a processar múltiplas seções de jogos).
O que é Fog Gaming e quais suas vantagens para fliperamas?
A grande vantagem desse modelo, segundo o Gematsu, é a redução de custos dos fliperamas, latência extremamente baixa, gameplay de altíssima qualidade e até mesmo fazer com que as máquinas lucrem fora do horário comercial.
Mais detalhes ainda serão revelados mas, provavelmente, será uma ação focada principalmente no mercado japonês, que ainda tem uma cultura forte nos arcades. Agora nos resta aguardar por mais detalhes deste plano dos 60 anos de aniversário da SEGA.
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