Apesar da versão final ser linear e oferecer explorações gratificantes em um mundo semiaberto, The Last of Us Part II foi pensado no início para ter um mundo aberto com muitas interações no condado de Jackson. Quem confirma isso é o próprio Neil Druckmann em entrevista ao portal IGN.
As discussões na exclusiva foram sobre as primeiras ideias para The Last of Us Part II e como Abby seria introduzida no universo do game. Os parágrafos seguintes contém spoilers da trama principal do jogo.
“Inicialmente, o jogo seria de mundo aberto e você passaria bastante tempo em Jackson”, explicou Druckmann. "Abby se infiltraria na comunidade e você acompanharia esse novo personagem até que ela traísse Joel mais tarde. Isso acabou não funcionando porque Joel morrer é o incidente principal e você deseja chegar a este acontecimento o mais rápido possível".
Jackson, Wyoming, é o primeiro local da ambientação de The Last of Us Part II, com uma comunidade relativamente grande. Talvez com mais tempo nesta primeira parte outros personagens como Dina, Jesse, Maria e até mesmo Eugene poderiam ser mais explorados.
Druckmann também explica que essa primeira ideia demoraria para engrenar deixaria Abby com papel reduzido, causando menos impacto na história. Dito isso, optaram em uma segunda metade jogável para a protagonista.
“Abby foi o conceito que nos fez querer fazer esse jogo sobre empatia e interatividade; sabendo que poderíamos usar Joel e Ellie para criar esse sentimento logo no início”, disse ele. "O papel dela continuou sendo desenvolvido até pensarmos que essa era a quantia exata para transmitir o que precisávamos sobre Abby", completou.
The Last of Us Part II está disponível como exclusivo de PlayStation 4. Você também pode conferir nosso especial sem spoilers com tudo o que você precisa saber antes de embarcar na aventura do segundo jogo.
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