Numa era em que a retrocompatibilidade ganhou enorme valor de mercado – cenário alavancado pela iniciativa do Xbox One em dar força a esse recurso –, muito se discute sobre o que os consoles da próxima geração vão oferecer nesse sentido, e a Sony, ciente disso, registrou uma patente que sugere que o PS5 pode ser retrocompatível com jogos de PS1, PS2, PS3 e PS4. Basicamente, cinco gerações num console.
A patente em questão (que não confirma nada, vale ressaltar) diz que o aparelho pode "emular o comportamento de consoles anteriores usando múltiplos processadores". Traduzindo em miúdos, o PS5 poderia "enganar" o sistema fazendo com que o software não diferencie esses jogos e os reconheça como se fossem do console original deles.
Esse cenário também sugere que a retrocompatibilidade poderia ser nativa, ou seja, todo e qualquer jogo dos consoles anteriores da família PlayStation rodaria no PS5, sem necessidade da Sony liberar títulos aos poucos. Há até uma imagem que ilustra como seria esse comportamento "múltiplo" dos processadores:
Como funcionam as patentes
Patentes são registradas aos montes por empresas de entretenimento e geralmente servem para assegurar que uma ideia não seja roubada. Elas garantem à companhia o direito de utilizar aquela iniciativa em seu produto sem configurar plágio.
Muitas delas não são colocadas em prática. Portanto, a patente acima, apesar de gerar enorme expectativa, ainda deve ser vista com muita cautela. De qualquer forma, a retrocompatibilidade está em alta e é possível, sim, que o PS5 ofereça o recurso, nem que seja para rodar jogos de PS4 por meio da arquitetura facilitada em x86.
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