Uma prática um pouco condenável da Microsoft foi proibida pela justiça na Alemanha após 18 meses de um pedido feito por um órgão de defesa do consumidor de Munique. A empresa estava enviando para usuários do Windows 7 e 8.1 – sem a permissão deles – arquivos para a atualização de seus computadores para o Windows 10, forçando-os a adotar a nova versão do sistema operacional.
A prática foi considerada abusiva pelo órgão de defesa do consumidor, que reportou uma queixa de “cease and desist” (cessar e desistir) que pedia para a Microsoft parar com as ações de atualização sem que o usuário autorizasse. A empresa se manifestou um ano e meio após o pedido e se comprometeu a não mais forçar o uso do Windows 10 aos usuários – alemães, pelo menos. A informação foi publicada por um press release do governo alemão.
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A Microsoft afirmou que não vai mais permitir que arquivos sejam transferidos da internet para o computador dos usuários de seus sistemas operacionais sem o consentimento dos mesmos
A Microsoft permitiu a atualização gratuita de seus sistemas operacionais mais recentes para o Windows 10 em um esforço para ter o SO mais utilizado no mundo. A ação sem a autorização dos usuários chegava a baixar para um computador de 6 GB a 8 GB de dados para a instalação do sistema e muita gente reclamou disso, seja pelo espaço ocupado sem permissão, seja por não quererem deixar de usar o Windows 7 ou 8.1.
Mesmo dando algumas explicações – que não colaram muito bem –, a Microsoft afirmou por meio de um comunicado publicado por sua filial alemã que não vai mais permitir que arquivos sejam transferidos da internet para o computador dos usuários de seus sistemas operacionais sem o consentimento dos mesmos. Não ficou muito claro que se essa medida serve apenas para a Alemanha, portanto, vale a pena ficar de olho, principalmente quem não quer adotar ainda o Windows 10 como SO.
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