Por conta da violência na África do Sul, Uber contrata empresa de segurança

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A chegada da Uber causou um furor em praticamente todos os países em que o serviço se tornou presente. Diversos protestos, em grande parte organizados por taxistas, foram feitos em diferentes cidades – inclusive no Brasil, onde confrontos não foram raros nos primeiros meses desde que o app de ride hailing estabeleceu por aqui.

Na África do Sul não foi diferente. Na realidade, de acordo com uma reportagem feita por Dara Kerr e Richard Nieva, do CNET, tudo indica que a situação foi e ainda é pior: a Uber foi forçada a contratar uma empresa de segurança para garantir a integridade física dos motoristas do serviço.

A Hi-Risk Security Company é uma empresa de segurança privada e que está responsável por cuidar tanto dos parceiros da Uber quanto dos passageiros. Em Johanesburgo, especialmente, a violência escalou tanto que chegou ao ponto de taxistas atearem fogo a um carro com o motorista do Uber dentro – que, infelizmente, acabou morrendo duas semanas depois em decorrência das queimaduras graves.

Um dos parceiros do app, David Bhili, afirma que os taxistas usam pedras, tijolos, facas e até mesmo armas de fogo para intimidar os prestadores de serviço da Uber – e queimar os carros depois dos ataques não é algo incomum.

Foto: James Martin/CNET

“A Uber contratou times de segurança adicionais em áreas em que os parceiros e passageiros relataram situações de intimidação”, explicou a porta-voz da Uber, Samantha Allenberg. “A violência apenas reforça o porquê de as pessoas estarem cada vez mais escolhendo alternativas seguras e confiáveis como a Uber”.

Do lado dos taxistas, alguns representantes da categoria afirmar que o problema não é a violência, mas os empregos: as taxas competitivas do app, segundo os taxistas, servem para “roubar” clientes. Além disso, eles dizem que os motoristas não são os culpados, mas a empresa é – já que, alegam os taxistas, ela impõe requisitos que impedem que pessoas mais pobres não possam fazer parte do serviço.

A companhia se defende dizendo que essa disputa não é o objetivo da empresa. “Não estamos interessados em tomar os negócios de ninguém. Existem muitas oportunidades para todo mundo. Nós também deixamos claros que damos as boas-vindas a qualquer um que queira usar o aplicativo da Uber”, disse a companhia através de uma postagem.

Fontes

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