HP apresenta a tecnologia por trás da tinta em evento em SP
(Fonte da imagem: Tecmundo)
Quando você imprime um arquivo, uma foto ou um documento, certamente não imagina tudo o que acontece entre o momento em que aperta o botão e o resultado final impresso. A verdade é que são muitas as etapas envolvidas nesse processo, e cada uma delas é importante para que o material impresso seja fiel ao que aparece na tela do seu computador ou dispositivo móvel.
Em evento na capital paulistana nessa segunda-feira (17), a HP demonstrou um pouquinho dessas etapas. Quem fez a apresentação foi Thom Brown, expert em tecnologia de impressão do grupo de impressão e sistemas pessoais da HP, que, junto a uma equipe altamente especializada, pesquisa e desenvolve toda a tecnologia por trás da tinta por meio de um processo minucioso.
Naturalmente, a tarefa não é fácil e, conforme mencionado, envolve muitas etapas. A princípio, são necessários cerca de mil protótipos para se chegar a um sistema de tinta perfeito.
Material avaliado por cientistas e químicos
Cada cartucho de tinta HP original é avaliado por cientistas e químicos cuja experiência conjunta soma mais de 500 anos. O processo requer anualmente centenas de milhões de dólares em investimentos em pesquisa e desenvolvimento dos sistemas de imagem e impressão.
O tempo médio para desenvolver e produzir uma nova linha de tinta é de três a cinco anos. Durante esse período, cria-se a fórmula, realizam-se provas rigorosas de resistência ao desbotamento, testa-se o tempo de secagem e a resistência a manchas, entre outras ações que asseguram a qualidade de uma tinta original HP. Após essa etapa, as tintas começam a ser testadas em papéis de alta qualidade até que o processo se encerre.
(Fonte da imagem: Tecmundo)
É importante destacar que uma das partes fundamentais durante o desenvolvimento é a prova de diversas fórmulas para obter a correta, pois a troca de apenas um aspecto de um ingrediente pode alterar por completo o resultado final. As mínimas impurezas, da ordem de 0,001%, podem reduzir a qualidade da impressão e obstruir os cabeçotes. Uma simples análise pode identificar erros na colocação de pontos extremamente pequenos, da ordem de 4/10.000 polegadas, o que pode gerar resultados de impressão inadequados.
Thom Brown, o “cientista” da HP que veio ao Brasil
Em clima descontraído no evento da HP que aconteceu em SP, Thom Brown fez belas demonstrações das capacidades de permutar cores na tecnologia por trás das tintas.
O expert em cartuchos – ou “cientista”, inseridas as devidas aspas – aplicou misturas, mostrou o processo de colagem entre materiais e até se arriscou a fazer experimentos com o público presente no evento, no qual o Tecmundo esteve presente.
Ele explicou que um cartucho original de tinta HP (e não remanufaturado), por exemplo, não é apenas um recipiente, mas sim um produto que conta com mais de 500 bicos ejetores com a espessura de um terço do fio de cabelo humano. Ao imprimir, um circuito integrado envia instruções a esses cabeçotes. Esses impulsos de energia criam uma bolha de vapor muito quente que dispara gotas de tinta microscópicas na página a uma velocidade equivalente a 50 quilômetros por hora.
(Fonte da imagem: Tecmundo)
Ao imprimir em cores, os cabeçotes colocam e sobrepõem imediatamente as gotas de tinta microscópicas para formar as imagens. Para que o documento seja visto exatamente como aparece na tela do computador, é importante que as gotas sejam colocadas precisamente no local exato e que ali permaneçam. Se a gota de tinta de uma cor escorrer ou se misturar sobre outra, por exemplo, a imagem deixa de ser clara e nítida. Brown explicou que esse é um defeito típico das tintas mal projetadas por terceiros.
O processo se repete 36 mil vezes por segundo e chega a disparar mais de 30 milhões de gotas de tinta por segundo, produzindo até 72,9 milhões de combinações para produzir ótimas transições entre cores e obter impressões com tonalidades reais.
Só para que se tenha uma ideia, para recriar o trabalho de uma impressora jato de tinta HP e mudar de uma escala microscópica para uma escala humana, você teria que estar no topo de um edifício de 30 andares, atirar uma moeda e conseguir encaixá-la dentro de um cubo sobre um banco.
Impressionante, não?
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