A Razer é o "cientista louco dos games", diz CEO
(Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia)
Fundada em 1998, a Razer foi uma das pioneiras da indústria a investir em produtos voltados exclusivamente ao mercado de jogos, algo ainda levado pouco a sério na época. Hoje com respeito conquistado e produtos bem-sucedidos, o CEO da companhia, Min-Lian Tan, contou em entrevista ao VG24/7 um pouco sobre como é comandar a empresa e quais são os pontos positivos e dificuldades de trabalhar na área.
"Eu acho que, desde o dia da nossa fundação, estamos sempre contra as expectativas de mercado. Quando inventamos o primeiro mouse para games, todos pensaram que havíamos ficado loucos. Mouses custavam US$ 10, ninguém queria um de alto desempenho. Mas nós sabíamos que jogadores queriam, então contruímos", relata o executivo, que chamou os próprios funcionários de "cientistas loucos do video game", no melhor sentido possível.
Só produtos perfeitos
Ele ainda faz elogios a si mesmo ao contar que é fã de games, ao contrário de vários outros CEOs da indústria. Mas, acima de tudo, o quadro inteiro de funcionários está comprometido em fazer bons produtos. "Existem protótipos que eu vi na companhia que ficaram lá por cinco ou seis anos, e nós os melhoramos sempre. É difícil olhar para algo e dizer que está pronto", afirma Tan.
Sobre a construção de alguns produtos, ele conta que o grupo de engenheiros encontra dificuldades para diminuir componentes ou melhoras tecnologias, mas o resultado é sempre positivo. "Eles diziam que é impossível, mas nós fizemos, e foi legal. Isso faz com que, cada vez que alguém fala que algo não é possível, eu digo `isso foi o que você me falou da última vez, volte para a sua sala`", sugere.
Compromisso com o consumidor
Para quem acha que os produtos são caros, o CEO tem a resposta na ponta da língua: "Ninguém faz algo na indústria porque é caro demais, não faz sentido. Se nós estamos prontos para enviar um produto, mas achamos que ele não está perfeito, então não o lançamos por enquanto. Esse é o código da companhia".
"Vemos vídeos no YouTube com pessoas desembrulhando produtos, nos escrevem, tatuam a logo da Razer no corpo. Isso é legal, mas é uma grande responsabilidade. Significa que temos esse compromisso com esse pessoal de nunca fazer algo contra o nosso código", conclui o CEO, comparando a companhia com a Apple, que também busca a "perfeição" em produtos e mantém uma base fiel de fãs.
Via BJ
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