Fairphone, o primeiro celular do mundo com preocupações sociais e éticas
Você sabe quem produz cada peça do seu smartphone? Tem condições de dizer se é uma fábrica com boas condições de trabalho, funcionários que recebem um salário justo ou crianças que vivem praticamente como escravos? Para quem tem essas e outras dúvidas sobre de onde surgem os componentes dos eletrônicos e deseja respeitar tudo isso, o Fairphone é o jeito de manter-se conectado sem agredir a sociedade ou o ambiente.
O projeto estabeleceu parcerias com várias ONGs e empresas sustentáveis para garantir que o aparelho respeite vários princípios. A bateria é reaproveitável, os minerais envolvidos na produção são estudados para saber sobre os impactos da extração e há a garantia de que os funcionários envolvidos em cada etapa da fabricação não sejam explorados, entre outros itens.
(Fonte da imagem: Divulgação/Fairphone)
As especificações não são de altíssimo desempenho e o aparelho fica um pouco caro – mas esse parece ser o preço para não agredir nada ou ninguém durante na indústria de eletrônicos. Confira:
- Tela de 4,3" qHD (960x540 pixels);
- Sistema operacional Android 4.2;
- Chipset Mediatek 6589 com procesador quad-core de 1,2 GHz;
- 16 GB de armazenamento interno;
- 1 GB de memória RAM;
- Câmera traseira de 8 MP e frontal de 1,3 MP;
- Dual-SIM.
(Fonte da imagem: Divulgação/Fairphone)
O Fairphone precisa de um mínimo de 25 mil unidades em pré-venda para sair do papel. Cada aparelho custa US$ 436 (cerca de R$ 1 mil). Você pode adquirir o aparelho por este link, mas os envios valem apenas para a Europa.
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