Patente da Apple mostra aparelho contornado por uma tela flexível
Ampliar (Fonte da imagem: Reprodução/US Patente and Trademark Office)
É perfeitamente possível que o seu novo iPhone tenha a superfície quase inteiramente de vidro, com o corpo contornado por uma tela flexível. Pelo menos é isso que revela uma nova patente da Apple recentemente publicada pela U.S. Patent and Trademark Office.
O novo registro, denominado “Electronic device with wrap around diaplay” (aparelho eletrônico contornado por display, em uma tradução livre) mostra um gadget visceralmente distinto dos atuais. Trata-se de uma tela que, literalmente, dá a volta em torno do aparato, a fim de revelar uma ampla gama de ícones, fotos e vídeos. De fato, o conceito expandiria consideravelmente a área disponível em um display tradicional.
Nada de esfregar o dedo ou apertar botões
Outro ponto digno de nota da patente diz respeito ao predomínio de gestos para interagir com o aparelho — eliminando, ainda, a necessidade de botões físicos. Dessa forma, para bloquear ou desbloquear o aparelho, por exemplo, bastaria mover verticalmente uma das mãos nas proximidades do display (algo que não é propriamente novo, é verdade).
A aposta em uma carcaça forjada principalmente em vidro parece razoável. Afinal, seria uma estrutura capaz de sustentar adequadamente o modelo.
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Entretanto, conforme apontou o site CNET, é de se perguntar: se a tela dá a volta no aparelho, como este saberá, exatamente, onde se encontra o usuário? Naturalmente, a ação da câmera embutida pode ser a resposta para isso — com uma imagem ajustada de acordo com, entre outras coisas, o reconhecimento facial.
Simulação 3D
Os documentos trazem ainda menção a uma tecnologia curiosa de emulação tridimensional. Construído com duas telas sobrepostas, o gadget teria uma delas ligeiramente defasada. “Dessa forma, uma ilusão de profundidade poderiam imitar a experiência 3D”, consta na patente.
De qualquer forma, tecnologias flexíveis andam perambulando pelos planos da Apple há algum tempo — enquanto que a ausência de botões físicos certamente garantiria as bênçãos do finado Steve Jobs. De fato, descontando-se o visual “heterodoxo” mostrado na patente, há atualmente vários outros competidores no páreo das telas dobráveis. Resta agora esperar para ver quem fará o uso mais razoável da tecnologia.