Disney desiste de argumento envolvendo o Disney+ em caso de homicídio culposo
Após repercutir negativamente na mídia, a Disney concordou em levar o processo de homicídio culposo (sem a intenção de matar) pelo qual está sendo julgada ao tribunal. Inicialmente, a empresa havia argumentado que o caso deveria ser resolvido por arbitragem,já que o viúvo havia assinado e concordado com os termos do Disney+ anos atrás.
A decisão de voltar atrás foi confirmada pelo presidente da Disney Experiences, Josh D’Amaro, nesta terça-feira (20).
“Com circunstâncias únicas como as deste caso, acreditamos que esta situação justifica uma abordagem sensível para agilizar uma resolução para a família que sofreu uma perda tão dolorosa. Como tal, decidimos renunciar ao nosso direito à arbitragem e levar o assunto a tribunal", disse em comunicado ao The Verge.
Entenda o caso
Em outubro do ano passado, a médica Kanokporn Tangsuan morreu por uma reação alérgica após jantar com o marido Jeffrey Piccolo em Raglan Road Irish Pub and Restaurant, um restaurante em Disney Springs.
Após o ocorrido, o viúvo entrou com uma ação por homicídio culposo, alegando que a empresa foi negligente ao não treinar os funcionários de seus restaurantes. No processo, Piccolo pede mais de US$ 50 mil em indenização – o valor seria referente à perda de renda, sofrimento mental e às despesas funerárias.
A Disney, em contrapartida, a Disney alegou que o processo não deveria ir aos tribunais, já que Piccolo "concordou em arbitrar todas as disputas com a empresa quando se inscreveu pela primeira vez para o teste de um mês do Disney+ em 2019". A mesma condição também aparecia no aplicativo My Disney Experience, usado na compra de ingressos para o parque.
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