Como termina Ripley? Entenda final da minissérie da Netflix
Na última quinta-feira (4), a Netflix lançou a minissérie Ripley, contando com Andrew Scott, o famoso Padre de Fleabag, no papel principal. Ao longo de oito episódios eletrizantes, os espectadores acompanham a saga de Tom Ripley (Scott), um golpista profissional em uma missão verdadeiramente sedutora.
Certo dia, o personagem é contratado por um magnata da cidade de Nova York para, de certa forma, persuadir seu filho, Dickie Greenleaf (Johnny Flynn), que está vivendo na Itália, e fazê-lo retornar aos Estados Unidos para assumir os negócios da família.
Baseado no famoso romance O Talentoso Ripley, da escritora Patricia Highsmith, a minissérie apresenta reviravoltas impressionantes, além de situações envolventes que fazem o público imaginar o que virá a seguir. Logo abaixo, confira mais detalhes sobre o desfecho da minissérie. Cuidado com os spoilers e aproveite!
Ripley: o que acontece no final da minissérie da Netflix?
Mesmo com todas as questões lançadas na trama de Ripley, o final pode soar bastante ambíguo para espectadores que gostam de respostas bem explicadas. No último episódio, intitulado “Narcissus”, Tom segue fazendo todos acreditarem em suas mentiras enquanto vive uma vida plena em Veneza.
Para começar, ele forja uma série de provas que poderão comprovar que o assassinato de Dickie Greenleaf, na verdade, foi um suicídio. A primeira a acreditar nessa farsa é Marge Sherwood (Dakota Fanning), namorada de Dickie, além do inspetor Ravini (Maurizio Lombardi), embora ainda acreditem que Tom seja perigoso.
Após se passar por Dickie em cidades como Roma e Palermo, em Veneza, Tom decidiu voltar a usar sua identidade original. No novo local, o protagonista é descoberto por Ravini. No entanto, suas histórias mirabolantes logo o fazem acreditar na hipótese do suicídio, visto que Tom inventa que Dickie era apaixonado por ele.
Em paralelo a isso, ainda à procura por pistas sobre Tom, Marge o encontra em um coquetel. Por lá, já vulnerável por ter se embriagado ao extremo, Marge se coloca em risco e quase é assassinada por Tom, que decide não tirar sua vida por achá-la desnecessária — afinal, poderia tratar-se de um crime passional.
Curiosamente, essa mesma personagem acabou encontrando uma evidência — o anel de Dickie — que ligaria Tom à morte dele, mas decide guardar a informação para si mesma, tendo em vista que as circunstâncias poderiam não ser tão verdadeiras assim. Desse modo, o protagonista segue triunfante e sem qualquer tipo de acusação sobre as mortes de Dickie e Freddie (Eliot Sumner).
Por isso, ele segue com as vendas das relíquias artísticas de Dickie, negociando diretamente com Reeves Minot (John Malkovich) algumas obras de Picasso. A partir dessa questão, ele adquire uma nova identidade: a de Timothy Fenshaw e parte rumo à Inglaterra, onde terá a oportunidade de iniciar uma nova vida de golpes — ou até mesmo sossegar, ostentando os luxos da família de Dickie.
Baseado no livro O Talentoso Ripley, de Patricia Highsmith, minissérie da Netflix traz Andrew Scott para o papel principal. (Netflix/Reprodução)Fonte: Netflix
Nesse contexto, o final da minissérie não deixa claro se o personagem foi pego em algum momento, levando em consideração que, por meio do livro que Marge havia escrito, o inspetor Ravini conseguiu descobrir sua farsa.
Ainda com sua fuga tranquila, Tom não parecia seguro de sua mudança, mas como ele é um vigarista que consegue antecipar todas as suspeitas sobre ele, nada acontece.
De certa forma, o personagem principal da minissérie Ripley, da Netflix, é um psicopata, que não tem qualquer empatia por qualquer tipo de ser humano e está sempre defendendo apenas a si mesmo — importando-se somente com si próprio.
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