Toda Luz que Não Podemos Ver: série da Netflix é baseada em história real?
Na última quinta-feira (2), a Netflix lançou Toda Luz que Não Podemos Ver, seriado dirigido por Shawn Levy e uma adaptação do romance homônimo de Anthony Doerr, agraciado com o prêmio Pulitzer. A história chamou atenção dos assinantes por misturar o contexto histórico de guerra com, é claro, várias cenas de drama para lá de emocionantes.
Mas será que a trama ambientada durante a turbulenta Segunda Guerra Mundial foi baseada em uma história real ou é pura criação artística? Confira a seguir!
A trama de Toda Luz que Não Podemos Ver
A narrativa se desdobra na cidade de Saint-Malo, na França, onde as vidas de dois jovens se entrelaçam sob o céu cinzento da guerra. Marie-Laure LeBlanc, uma menina cega interpretada por Aria Mia Loberti, é forçada a fugir de Paris com seu pai, Daniel (Mark Ruffalo), em busca de proteção à medida que as forças nazistas avançam. Eles encontram refúgio na cidade costeira, na qual a tensão da ocupação alemã é palpável.
Enquanto isso, Werner Pfennig, um soldado alemão com uma afinidade especial por tecnologia de rádio, vivido por Louis Hofmann, vê seu destino convergir com o de Marie-Laure. Sua habilidade técnica, que o leva de um orfanato para uma academia militar de elite, eventualmente o coloca em rota de colisão com a resistência francesa e o sinal de rádio que a jovem transmite.
No desenrolar da trama, os espectadores são transportados para a Batalha de Saint-Malo, um confronto histórico que realmente ocorreu em agosto de 1944. A cidade, conhecida por sua beleza e história, serve como um personagem em si, com suas ruas de pedra e edifícios antigos testemunhando o embate entre ocupantes e libertadores.
Toda Luz que Não Podemos Ver mistura ficção e realidade
Fonte: Netflix
No entanto, à medida que a série avança, fica claro que Toda Luz que Não Podemos Ver é uma obra de ficção histórica. Embora ambientada em um cenário real e durante um período verídico da história, as vidas de Marie-Laure e Werner são criações de Doerr.
A inspiração para a história veio ao autor em 2004, e a ideia inicial — uma menina cega lendo uma história pelo rádio para um menino — foi ampliada e enriquecida por sua visita a Saint-Malo, uma cidade que, apesar de ter sido quase destruída durante a guerra, foi meticulosamente reconstruída, mantendo viva a memória de seu passado turbulento.
Toda Luz que Não Podemos Ver nos leva a uma viagem ao passado, repleta de emoção e humanidade, enquanto mantém um diálogo com a história que ressoa até os dias atuais.
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