Investidor do filme Sound Of Freedom é preso por sequestro infantil
Nos últimos dias, o polêmico filme Sound of Freedom ficou entre os assuntos mais comentados nos veículos de comunicação focados em cinema. Em meio às várias contradições da produção, Sound of Freedom agora tem mais uma para a conta. Isso porque um dos apoiadores do filme foi preso por sequestro de crianças nos Estados Unidos.
Para quem não sabe, a trama do longa acompanha Tim Ballard, um ex-agente do governo que viaja para a América do Sul para acabar com um esquema de tráfico sexual infantil. O filme chegou aos cinemas graças a uma campanha de crowdfunding na internet, em que milhares de pessoas doaram diferentes valores em dinheiro para a produção.
Um dos apoiadores foi Fabian Marta, homem preso por sequestro infantil desde o final de julho na cidade de St. Louis.
Sound of Freedom mostra um ex-agente do governo dos EUA que viaja para a América do Sul para acabar com um esquema de tráfico sexual infantil
Nas redes sociais, usuários notaram que o nome de Fabian Marta aparece nos créditos do filme entre "os investidores que ajudaram a levar Sound of Freedom aos cinemas". No Facebook, ele publicou vários posts contando que estava orgulhoso por ser um dos financiadores da produção. As publicações, no entanto, já foram apagadas do perfil.
Se for declarado culpado, Marta pode pegar até 10 anos de cadeia.
Sound of Freedom e as polêmicas
O filme, dirigido por Alejandro Monteverde e estrelado por Jim Caviezel, foi um sucesso de bilheteria nos Estados Unidos, com U$ 150 milhões arrecadados no país. Os números, porém, vem sendo questionados pelos espectadores. Isso porque inúmeras pessoas alegaram que foram assistir Sound of Freedom esperando salas lotadas (considerando que os ingressos estavam esgotados nos pontos de vendas) e encontraram sessões totalmente vazias.
Além disso, a produção também foi amplamente relacionada com o QAnon, um grupo extremista de direita que apoia o ex-presidente Donald Trump. A Angel Studios, produtora de Sound of Freedom, declarou que não há conexões entre a obra e o grupo de direita.
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