Oppenheimer: 10 melhores frases do filme de Christopher Nolan
O longa-metragem Oppenheimer chegou aos cinemas em julho, impactando audiências ao redor do mundo. O filme biográfico sobre J. Robert Oppenheimer, físico responsável pela bomba atômica, traz uma visão crua das decisões de guerra e reflexões sobre poder.
Além dos visuais impecáveis — marca registrada do trabalho de Christopher Nolan — o longa também conta com um roteiro afiado e traz frases marcantes. Se você ainda está refletindo sobre as mensagens do filme, confira uma lista, a seguir, com 10 citações do longa-metragem.
É importante ressaltar que a relação conta com spoilers do filme de Christopher Nolan. Logo, continue o texto se você já viu o filme, ou siga por sua conta e risco!
1. “Prometeu roubou o fogo dos deuses e o deu ao homem. Por isso ele foi acorrentado a uma rocha e torturado por toda a eternidade.”
Cillian Murphy como J. Robert Oppenheimer.Fonte: Universal Pictures
A frase que abre o filme faz um paralelo entre Oppenheimer e Prometeu, titã da mitologia grega punido por entregar o fogo dos deuses aos homens. Assim aconteceu com o físico, ao revelar os segredos da energia atômica e entregar à humanidade o poder de se destruir, sendo castigado eternamente pela história — e sua própria consciência.
2. “Pessoas horríveis e egoístas não sabem que são pessoas horríveis e egoístas.”
Robert (Cillian Murphy) e Kitty (Emily Blunt) pedem ajuda ao casal de amigos, Haakon (Jefferson Hall) e Barbara Chevalier (Britt Kyle), para cuidar do seu bebê de 2 meses por um período. Na ocasião, Oppenheimer afirma que ele é uma pessoa horrível e egoísta. Tentando consolar o amigo, Chevalier responde que não é bem assim, pois pessoas com essas características não são capazes de reconhecer seus defeitos e pedir ajuda.
3. “Amadores perseguem o Sol e se queimam. O poder fica nas sombras.”
A frase é citada na virada do filme, quando Lewis Strauss revela estar por trás da queda de Oppenheimer. Em uma atuação brilhante de Robert Downey Jr., o ex-militar afirma ter trabalhado nas sombras durante todos esses anos, esperando o melhor momento para atacar. No entanto, sua visão cega por vingança foi o motivo de sua ruína.
4. “Eles não terão medo até que entendam. E eles não vão entender até que tenham usado.”
Após a notícia do suicídio de Hitler, alguns cientistas do Projeto Manhattan tentaram impedir o lançamento da bomba, sob a justificativa de que, sozinho, o Japão não teria poder para continuar a guerra. Com uma visão ingênua, porém, Oppenheimer justifica que a bomba seria um tipo de mal necessário, visto que os inimigos não conheciam o seu poder.
A questão é que nem o próprio Oppenheimer sabia de todas as terríveis consequências que a bomba atômica traria para a humanidade — desde a tragédia de Hiroshima e Nagasaki, até a corrida armamentista.
5. “Você acha que por deixá-los pichar e emplumar você, o mundo irá perdoá-lo? Eles não vão.”
No terceiro ato do filme, quando Kitty e Robert são encurralados no “julgamento” organizado por Strauss, a bióloga se irrita quando o marido se recusa a revidar os ataques. Ao perceber a tentativa de Oppenheimer de ser absolvido através de seu martírio, Kitty o lembra de que nenhum esforço nunca será suficiente para que o mundo o perdoe.
6. “Você não pode cometer pecado e depois pedir a todos nós que sintamos pena de você quando houver consequências.”
Cillian Murphy e Emily Blunt como Robert e Kitty Oppenheimer.Fonte: Universal Pictures
Outro momento de destaque para a atuação de Emily Blunt é quando a notícia do suicídio suspeito de Jean Tatlock (Florence Pugh) tira Oppenheimer do eixo. O filme não deixa Robert escapar facilmente de seus erros, atravessando o sofrimento do personagem com essa frase marcante.
Para além das atitudes irresponsáveis do protagonista com Tatlock, a frase ressoa ao longo da história, questionando se o físico merece empatia por suas ações relacionadas ao desenvolvimento da bomba atômica.
7. “Apenas se lembre, não será para você... será para eles.”
No final do filme, em um diálogo com Albert Einstein (Tom Conti), o cientista veterano explica a Oppenheimer que o seu futuro pós-invenção não será simples. Na frase completa, ele diz:
“Quando eles tiverem punido você o suficiente, vão servir salmão e salada de batata, fazer discursos, dar-lhe uma medalha e dar-lhe tapinhas nas costas dizendo que tudo está perdoado. Apenas se lembre, não será para você… será para eles”.
8. “Não é uma nova arma. É um novo mundo.”
Assim que Niels Bhor (Kenneth Branagh) se liberta da Europa controlada por Hitler, ele se encontra com Oppenheimer e traz algumas reflexões sobre o impacto de sua criação. Ele diz que o mundo não está preparado para o poder revelado pela bomba atômica — o qual sobreviveria para sempre aos nazistas.
Oppenheimer retruca com outra frase igualmente impactante, afirmando que não se pode levantar uma pedra sem estar pronto para a cobra revelada — referenciando às consequências da sua descoberta. No entanto, Bohr explica que não é apenas uma nova arma, mas um novo mundo.
9. “Acredito que conseguimos”
“Quando vim até você com esses cálculos, pensamos que poderíamos iniciar uma reação em cadeia que destruiria o mundo inteiro... Acredito que conseguimos”, diz Oppenheimer para Albert Einstein.
Apesar de aparentemente simples, a frase que conclui o filme é uma das que possuem o maior peso. A revelação do poder atômico desencadeou uma reação em cadeia que durou décadas e foi responsável pelo desenvolvimento de armas cada vez mais poderosas — levando o mundo para um caminho sombrio sem escapatória.
10. “Agora eu me tornei a morte, a destruidora de mundos.”
A citação mais famosa do físico foi ao ar oficialmente 20 anos após os ataques em Hiroshima e Nagasaki, durante o documentário “A Decisão de Soltar a Bomba” da NBC News em 1965. Em seu testemunho, Oppenheimer afirma que as pessoas do projeto sabiam que o mundo não seria mais o mesmo.
Oppenheimer durante a explosão no Trinity Test.Fonte: Universal Pictures
Ele diz que, após o sucesso do Trinity Test, alguns riram, alguns choraram, a maioria ficou em silêncio. Já ele se lembrou da citação da escritura hindu Bhagavad Gita, na qual o deus Vishnu se torna “a morte, a destruidora de mundos”.
A frase ganhou um ar profundo e aterrorizante. Diante de seu sucesso, Oppenheimer percebeu que, ao colaborar para a vitória de seu país e revelar os mistérios da energia atômica, ele teria falhado com a humanidade para sempre.
E aí, o que achou do filme? Fique por dentro de mais conteúdos sobre Oppenheimer no Minha Série!
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