House of the Dragon gera polêmica ao seguir gravações em meio à greve
Apesar da greve do sindicato dos atores de Hollywood (SAG-AFTRA), as gravações da 2ª temporada de House of the Dragon no Reino Unido não serão paralisadas. Por conta das regras sindicais locais, a produção deve manter o cronograma planejado.
Grande parte do elenco do spin-off de Game of Thrones é composto por atores britânicos. Por conta disso, os todos contratos da produção são regulados pelo Equity, sindicato britânico que representa os profissionais de artes cênicas.
Emma D'Arcy e Matt Smith fazem parte do grupo de atores britânicos de House of the Dragon.Fonte: HBO/Reprodução
Na última quinta-feira (13), antes do anúncio da greve do SAG-AFTRA, o Equity publicou uma carta revelando o “apoio sólido” ao sindicato de Hollywood. Contudo, os membros associados ou com ligações contratuais ainda são obrigados a continuar os trabalhos.
“Devido às leis sindicais do Reino Unido, os membros do SAG-AFTRA que atualmente trabalham sob um acordo coletivo de negociação do Equity devem continuar a se apresentar ao trabalho”, destaca o comunicado.
A legislação britânica proíbe que o Equity convoque uma greve em apoio ao SAG-AFTRA. Dessa forma, qualquer artista no Reino Unido que se una a paralisação do sindicato norte-americano poderá ser demitido ou processado por quebra de contrato.
Então, os atores de House of the Dragon que são membros do SAG-AFTRA, mas atuam sob contratos regulados pelo Equity, devem seguir com os trabalhos. Além disso, o fato da HBO ser uma produtora com sede nos EUA não tem efeito em relação às regras sindicais.
Fãs de House of the Dragon se dividem sobre a continuidade das gravações da série.Fonte: HBO/Reprodução
Fãs de House of the Dragon criticam a produção
Com diferentes pontos de vista, os fãs de House of the Dragon estão criticando a decisão de manter as gravações durante a greve histórica em Hollywood. Um grupo argumenta que os atores deveriam parar em solidariedade aos outros profissionais.
Outros espectadores citam que os artistas estão no meio de uma situação contratual complicada. Principalmente, considerando que eles podem ser demitidos ou processados por não cumprirem o contrato.
Então, o último grupo critica as leis sindicais do Reino Unido. Isso porque os membros do SAG-AFTRA que trabalham para uma empresa americana não poderão aderir à greve apenas por conta das regras britânicas.
Fontes
Categorias
