Além dos doramas: 7 melhores filmes coreanos +18 para adultos
Todo mundo que está começando no mundo dos doramas coreanos já sabe que as histórias costumam apresentar romances fofos, cheios de olhares e beijos apaixonados. Entretanto, toda essa aura de romance juvenil não sobrevive no cinema coreano.
Além de trazer muitas cenas quentes e explícitas de romance, o cinema da Coreia do Sul também apresenta cenas fortes e brutais de violência, que não perdem em nada para um bom filme de ação ou máfia hollywoodiano com toques de Tarantino, Scorsese ou Francis Ford Coppola. Quer uma prova? A seguir, confira 7 produções coreanas +18 para você deixar definitivamente de achar que só tem romance fofo na Coreia do Sul.
1. The Handmaiden | A Criada (2016)
Imagem de The Handmaiden (Imagens: Reprodução/CJ Entertainment)Fonte: CJ Entertainment
Um clássico sáfico! O drama de época do consagrado diretor coreano Park Chan Wook é ambientado durante os anos de ocupação japonesa na Península da Coreia (1910-1945). A herdeira japonesa Lady Hideko (Kim Min Hee) está prometida em casamento ao Conde Fujiwara (Ha Jung Woo), que pretende interná-la em um hospital e se apropriar de toda a sua herança.
O enredo começa a desenvolver um dos principais pontos pelo qual o filme se tornou conhecido, quando a batedora de carteiras Sook Hee (Kim Tae Ri) é contratada como dama de companhia de Hideko, para ajudar no plano de roubar sua fortuna. A relação entre as duas mulheres começa a tomar contornos de intimidade que vão muito além da amizade e elas se envolvem romanticamente.
Com cenas ardentes entre Hideko e Sook Hee, a história intercala a trama política e momentos de paixão excitante das duas protagonistas. A produção se tornou um clássico do cinema e foi aclamada por retratar um romance entre duas mulheres de forma natural. O relacionamento romântico sáfico, além disso, é um contraponto a forma abusiva com que as mulheres são tratadas no início do século 20, em especial Hideko, uma dama da alta sociedade.
“A Criada” ganhou reconhecimento desde o seu lançamento e venceu diversos prêmios internacionalmente, como o BAFTA de Melhor Filme em língua não inglesa, e foi selecionado para a competição oficial ao Palm D’Or, o prêmio é concedido ao Melhor Filme do Festival de Cannes. O jornal britânico “The Guardian” o selecionou na lista dos 100 melhores filmes do século 21.
2. Oldboy (2003)
Imagem de Oldboy (Imagens: Reprodução/CJ Entertainment)Fonte: CJ Entertainment
Reviravoltas impressionantes e de revirar o estômago! O filme de 2003 se tornou uma das maiores obras coreanas e referência para o cinema de suspense psicológico, e a mais importante de Park Chan Wook (ele de novo!). Esse filme não está na lista por cenas explícitas de sexo, mas pela obra ser perturbadora na retratação de violência.
No ano de 1988, um homem chamado Oh Dae Su (Choi Min Sik) é preso por embriaguez pública exatamente no dia do aniversário de sua filha, mas misteriosamente ele é sequestrado e mantido em cativeiro por anos passando por momentos agonizantes, sem explicações depois de todos esses anos de sofrimento, ele é libertado. Fugindo de seus antigos algozes, ele conhece uma chef em um restaurante e começa a ter um interesse por ela. Tentando se adaptar a seu recomeço como pessoa livre, Dae Su dá início a uma busca por sua filha, que logo descobre que foi adotada, depois que sua esposa foi assassinada.
Isso o leva a retomar sua sede por vingança às pessoas que o mantiveram em cárcere por 15 anos. Entretanto, tudo nessa história é cercado por reviravoltas de dar um nó na cabeça, e principalmente, no estômago. Você vai se impressionar ao descobrir a real identidade das pessoas que o prisioneiro encontra, e é bom já deixar avisado que além da violência explícita, o filme é recheado de gatilhos emocionais.
A produção foi muito elogiada por suas cenas de luta, em especial um plano sequência que Oh Dae Su enfrenta vários homens em um corredor. Sendo indicado a vários prêmios ao redor do mundo, foi selecionado para o Festival de Cannes no ano de 2004 e venceu o Grand Prix. A revista britânica Empire o colocou na 64ª posição dos 500 melhores filmes de todos os tempos. Em 2013, ganhou um remake de mesmo nome nos Estados Unidos, dirigido por Spike Lee.
3. Scarlet Innocence (2016)
Imagem de Scarlet Innocence (Imagens: Reprodução/CJ Entertainment)Fonte: CJ Entertainment
Ser um professor envolvido em um escândalo sexual é só o começo dos momentos controversos que marcam a história de Shim Hak Kyu (Jung Woo Sung). Obrigado a se mudar de Seul para o interior da Coreia do Sul, enquanto espera a poeira baixar, o professor começa a se envolver com Deok Yi (Esom), uma mulher ingênua que trabalha em um parque de diversões. Sua esposa depressiva e filha continuam vivendo em Seul, enquanto ele mantém um tórrido romance com Deok Yi.
O casal de amantes explora seu relacionamento sob a descoberta e abandono da ingenuidade de Deok Yi e as intenções pouco nobres de Hak Kyu. Um belo dia, ele simplesmente a abandona para voltar a sua vida como professor e ainda tenta suborná-la para não o incomodar.
Sua esposa acaba se suicidando, e isso o leva a uma vida desregrada regada a sexo, álcool e jogatinas. Oito anos depois, Hak Kyu começa a perder a visão por conta de uma doença, e conhece uma mulher misteriosa que se apresenta como Yoon Se Jung, mas não passa de um disfarce de Deok Yi que buscou vingança contra o homem que amava. A trama faz uma referência a inocência, e mais do que a clara da protagonista como inexperiente e depois, uma mulher que é despida de boas intenções por um homem mesquinho.
4. The Concubine | A Concubina do Imperador (2012)
Imagem de The Concubine (Imagens: Reprodução/Lotte Entertainment)Fonte: Lotte Entertainment
Com um nome bastante sugestivo, “A Concubina do Imperador” é um filme que impressiona pela densidade da trama política que vai muito além das cenas de sexo explícito. A história se passa na Dinastia Joseon, em que uma mulher da aristocracia, Hwa Yeon (Cho Yeo Jeong), ao se apaixonar por um plebeu, Kwon Yoo (Kim Min Jun), e tentar fugir com ele é mandada para o palácio pelo pai para o palácio como concubina do rei. Ela dá a luz a um filho do rei e se torna rainha, mas no caminho para levar seu filho ao trono há o príncipe Sung Won (Kim Dong Wook) que é perdidamente apaixonado por ela e a rainha-mãe, uma mulher ambiciosa e inescrupulosa.
A história começa então a apresentar uma teia complexa de tramas políticas em que o amor e a paixão estão sempre em segundo plano em relação aos interesses políticos que levam cada pessoa envolvida a buscar seu lugar em direção ao trono. O filme oferece uma teia política complexa em que cada personagem usa dos artifícios que têm para convencer e trair na busca incessante por poder.
Hwa Yeon seduz as pessoas a sua volta ao tentar sobreviver ao ambiente que tende sempre a traição nefasta, isso nos leva a cenas eróticas cheias de segundas intenções. O tempo todo fica muito claro em como o seu poder de persuasão ali é sempre um meio para um fim, a busca de vantagens políticas nessa luta inerente para tomar o trono para si.
5. Empire of Lust | Ascensão e Queda de um Império (2015)
Imagem de Empire of Lust (Imagens: Reprodução/CJ Entertainment)Fonte: CJ Entertainment
É difícil imaginar que um filme que reúne diversas estrelas sul-coreanas é um grande representante do cinema erótico muito bem feito. Na história que se passa na transição entre a dinastia Goryeo e Joseon são apresentados o príncipe-herdeiro Yi Bang Won (Jang Hyuk), o genro do rei Kim Jin (Kang Ha Neul) e filho do general Kim Min Jae (Shin Ha Kyun), por último a gisaeng Ka Hee (Kang Han Na).
Nesta história, em mais uma briga pelo trono do país, o principal fator a se levar em conta é que todos têm suas motivações para trair.
O general Kim se apaixona pela gisaeng Ka Hee e a torna sua concubina. Os dois protagonizam várias cenas de romance ardente, em cenas gráficas e explícitas, como um casal profundamente tomado pela luxúria, mas o que ele não sabe é que ela secretamente planeja uma vingança. A gisaeng Ka Hee passa a estar no centro da disputa entre três homens poderosos, e isto, ameaça seus planos.
6. The Treacherous (2015)
Imagem de The Treacherous (Imagens: Reprodução/Lotte Entertainment)Fonte: Lotte Entertainment
O príncipe Yeonsan (Kim Kang Woo) da Dinastia Joseon se torna uma pessoa tomada pela insanidade ao perseguir os responsáveis pela morte de sua mãe, em seu caminho rumo à loucura, ele ordena que todas as mulheres bonitas do país devem ser levadas à corte para agradá-lo. Em cenas que remetem ao clássico Calígula (1979), várias são os momentos que se tornam verdadeiros bacanais regados a luxúria, a insanidade e os modos abusivos do princípe.
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Seu braço direito na história, Im Sung Jae (Ju Ji Hoon) passa a flertar com a traição, quando uma mulher a quem ele deseja, também se junta às belas do rei, mas o que não se espera é que muitas pessoas buscam vingança contra a tirania do príncipe.
7. Obsessed (2014)
Imagem de Obsessed (Imagens: Reprodução/Next Entertainment World)Fonte: Next Entertainment World
Um amor proibido e escandaloso se desenvolve quando o Coronel Kim Jin Pyeong (Song Seung Heon) se apaixona perdidamente pela esposa do capitão recém transferido para sua tropa, Jong Ga Heun (Lim Ji Yeon). Ao protegê-la de um ataque a mulher começa a nutrir os mesmos sentimentos que Jin Pyeong. Encontrando-se em sigilo, a relação deles começa a evoluir para uma paixão avassaladora em que a tensão pode ser sentida no ar em várias cenas, como quando os dois se beijam no carro em meio a uma chuva e é como se eles transbordassem de desejo.
O relacionamento deles é cheio de complicações por ambos serem casados e frequentarem os mesmos círculos sociais. As coisas acabam ficando ainda mais sérias, quando o Coronel decide que para ele é impossível não viver esse amor, mas Ga Heun não tem os mesmos sentimentos em relação a tornar esse caso público.
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