A Rede Social: 7 curiosidades do filme sobre Mark Zuckerberg
Uma das produções mais icônicas dos anos 2000, o filme A Rede Social foi lançado no dia 1º de outubro de 2010 com a proposta de retratar os bastidores da fundação do Facebook. O longa-metragem conta com a todas as tretas e disputas legais de um bando de acadêmicos pela propriedade da maior rede social do planeta.
Embora se caracterize mais pelos diálogos do que por cenas de ação, o filme foi um grande sucesso de público e crítica. Recebeu oito indicações ao Oscar, entre elas a de Melhor Filme. Faturou três delas: a de Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Edição de Filme e Melhor Trilha Sonora Original.
O filme pode ser assistido atualmente no streaming do Max e da Apple TV, e pode também ser alugado na Amazon, Google Play e Microsoft. Se você já é fã da obra, confira a seguir sete curiosidades sobre a produção inspirada na história de Mark Zuckerberg.
1. O filme não foi gravado em Harvard
As cenas na universidade não foram gravadas em Harvard. Fonte: Columbia Pictures
Uma das surpresas sobre o filme, que pouca gente sabe, é que ele não foi rodado na célebre Universidade de Harvard, na cidade de Cambridge nos EUA, onde todas as tretas sobre o Facebook aconteceram na vida real. Em vez disso, as cenas foram gravadas na Faculdade Wheelock, na vizinha Boston.
E o "culpado" disso foi o filme Love Story, de 1970. Ambientada em Harvard, a história de amor acabou danificando algumas árvores em cenas que usaram neves artificial. A partir daí, o corpo de governança da universidade americana proibiu qualquer tipo de filmagem em seu campus.
2. O roteiro foi adaptado de um livro não lançado
O roteirista Aaron Sorkin faz uma "ponta" no filme. Fonte: Columbia Pictures
Embora a história de Zuckerberg pudesse ser retratada em um relato original, o roteirista Aaron Sorkin preferiu adaptá-la de um livro do escritor americano Ben Mezrich chamado "Bilionários Acidentais". Na época anterior ao início das filmagens, a obra ainda estava em negociação com a editora e não estava terminada.
Como o livro ainda não existia, Sorkin diz que leu apenas três páginas para decidir adotá-lo. Para escrever o roteiro, o novaiorquino teve que se reunir frequentemente com Mezrich. Quando este concluiu o livro, Sorkin já havia escrito 80% do roteiro que, por sinal, ganhou o Oscar.
3. Andrew Garfield faria o papel de Mark Zuckerberg
Nas filmagens de A Rede Social, Andrew Garfield ainda não era o Homem-Aranha.Fonte: Columbia Pictures
Na pré-produção da Rede, Andrew Garfield ainda era uma estrela em ascensão em Hollywood. Ele só foi contratado para interpretar o Homem-Aranha em julho de 2010, três meses antes da estreia do filme sobre o Facebook. Inicialmente, ele fez testes para interpretar Mark Zuckerberg.
No entanto, o diretor David Fincher achou que ele ficaria melhor no papel de Eduardo Saverin, uma figura mais simpática na história. Aliás, o brasileiro foi o principal consultor de Mezrich na elaboração de seu famoso livro sobre o Facebook.
4. Jesse Eisenberg teve TOC agravado durante as filmagens
Jesse Eisenberg aprendeu esgrima depois que soube que Zuckerberg praticava o esporte. Fonte: Columbia Pictures
Escolhido para interpretar Mark Zuckerberg, o ator Jesse Eisenberg havia sido diagnosticado com o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). Em uma entrevista, ele disse que uma das maiores dificuldades de representar o dono do Facebook foi se comportar de uma forma ansiosa, desconfiada e com problemas de relacionamentos pessoais e amorosos.
Embora seja tudo ficção, esses comportamentos repetem sintomas com os quais o ator vinha travando uma luta em sua própria personalidade. A dificuldade não o impediu, entretanto, de ser indicado ao Oscar de Melhor Ator.
5. A marca Facebook não poderia aparecer no filme
A marca Facebook teve que ser apagada do filme, por exigência da empresa. Fonte: Enciclopédia Britannica
É inegável que grande parte do sucesso do filme se deveu às claras referências ao Facebook, embora a trama apresentada e a criação artística sejam de primeiríssima qualidade. De acordo com Aaron Sorkin, apesar de todos os nomes de pessoas terem sido autorizados, a palavra "Facebook" teve que ser retirada por exigência dos executivos da rede social real.
Por isso, além da tarefa de adaptar um livro em fase de criação, o roteirista teve que, muitas vezes, submeter cenas ao crivo dos advogados da Sony, para se precaver de um possível processo judicial futuro.
6. Uma cena foi refilmada 99 vezes
A cena inicial de A Rede Social busca retratar as ambiguidades de Mark Zuckerberg. Fonte: Columbia Pictures
Mesmo para um cineasta meticuloso e conhecido por realizar muitas tomadas de cenas, David Fincher parece ter batido um recorde na cena inicial de A Rede Social: nada menos que 99 refilmagens! Captada em clima intimista dentro de um pub chamado "O Estudante Sedento", a cena mostra uma discussão entre Zuckerberg e sua namorada Erica Albright (Rooney Mara).
O resultado final teve apenas seis minutos de duração, e reflete o clima tenso do fim de namoro, onde são apresentadas, em diálogos rápidos, as diferenças entre a ambição do futuro dono do Facebook e as cobranças feitas por Albright sobre ele ser uma pessoa insensível e egoísta.
7. Zuckerberg viu o filme, criticou, mas imitou seu personagem
Zuckerberg acabou virando fã de uma bebida que só é real no filme.Fonte: Columbia Pictures
Apesar de dizer que não assistiria A Rede Social, o que é uma reação natural pela forma com a qual é retratado na história, Mark Zukerberg acabou mudando de ideia e foi assistir ao filme com uma turma do Facebook. Ele disse que não havia nada real na história, a não ser as roupas que são fiéis às que ele usava na época.
Um detalhe interessante é que, no filme, o personagem interpretado por Eisenberg gostava de uma bebida chamada Appletini, uma espécie de caipivodka de maçã, da qual o atual bilionário nunca ouviu falar. Por curiosidade, ele experimentou depois o coquetel, gostou muito e acabou chamando-o de "bebida oficial do Facebook".
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