O Vilarejo: filme japonês da Netflix é baseado em história real?
Na última sexta-feira (16), estreou na Netflix O Vilarejo (Village), filme de drama e suspense roteirizado e dirigido por Michihito Fujii (The Journalist). Trazendo uma história envolvente, com toques de mistério, a obra japonesa está chamando bastante atenção dos assinantes da gigante do streaming e, mesmo com poucos dias no ar, já entrou para o top 10 de filmes mais assistidos da Netflix.
Arata Furuta, Wataru Ichinose, Hana Kino, entre outros, compõem o elenco de O Vilarejo, que tem despertado uma curiosidade pertinente nos espectadores: o longa-metragem é baseado em uma história real? Veja o que descobrimos sobre o tema logo abaixo!
O Vilarejo: filme da Netflix é baseado em história real?
Em O Vilarejo, acompanhamos a vida de Yu Katayama (Yokohama), um jovem que mora em um remoto e belo vilarejo japonês chamado Kamonmura. Morador do local desde que era criança, Yu não pode deixar a vila por conta de um incidente passado e passa os dias trabalhando em um aterro sanitário para sobreviver e pagar as dívidas de sua mãe. Sem muita esperança de conquistar um futuro melhor, o personagem tem seu destino mudado quando Mikasa (Kuroki), uma amiga de infância que foi morar em Tóquio, retorna ao vilarejo.
Apesar de trazer uma trama repleta de nuances e detalhes interessantes, O Vilarejo não é baseado em uma história real. O filme consiste em um roteiro completamente original, escrito por Fujii. O cineasta, que iniciou sua carreira em 2011, aliás, inventou quase todos os elementos presentes na produção da Netflix, incluindo o vilarejo de Kamonmura.
Como a narrativa de O Vilarejo é muito bem construída, o projeto abre diversas discussões de temas interessantes, que se relacionam com a vida de Yu e com os desafios que ele precisa enfrentar. De acordo com Fuji (via The Cinemaholic), ele criou o longa-metragem porque queria estudar o fenômeno de pessoas que se apoiam em suas comunidades, o que nem sempre é algo positivo.
Nesse sentido, o diretor acredita que indivíduos independentes (com suas próprias ideias e costumes) deveriam forma a sociedade, e não o contrário. Ou seja, O Vilarejo acaba servindo como uma ideia contrária às estruturas sociais presente em muitas vilas ou pequenas cidades do Japão, nas quais existem muitos pontos negativos por conta de suas restrições e regras antiquadas.
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