Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo: entenda final do filme vencedor do Oscar
Uma coisa é certa: Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo é um dos filmes mais originais dos últimos anos. Não à toa, o filme, dirigido por Daniel Kwan e Daniel Scheinert, foi o grande vencedor do Oscar 2023 e conquistou a estatueta na categoria de Melhor Filme, a principal da maior celebração cinematográfica do mundo. Para completar, a obra foi a mais lucrativa, em termos de bilheteria, da história da A24, produtora responsável pelo longa-metragem.
Em Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo, "uma idosa imigrante chinesa se envolve em uma aventura louca, em que só ela pode salvar o mundo explorando outros universos que se conectam com as vidas que ela poderia ter levado", diz a sinopse da produção no IMDb. Mas e o final do filme, ficou claro para você? Ou ainda restaram dúvidas? Abaixo, tentamos explicar as teorias por trás do desfecho da projeção. Confira!
Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo: final explicado
Se você assistiu o filme, deve ter notado que ele é cheio de metáforas e simbologias, o que favorece interpretações e entendimentos diferentes acerca da narrativa. Porém, daremos nossos melhores palpites sobre o final de Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo.
Para começar, vamos falar do clímax do terceiro ato, quando Evelyn Wang (Michelle Yeoh), alguns agentes do Alphaverse e Jobu Tupaki (Stephanie Hsu) entram em confronto. Lembrando que Jobu é uma das variantes da filha de Evelyn, Joy, cujos poderes causaram toda a situação caótica envolvendo diferentes universos e possibilidades. O que acontece é que a jovem, que pode sentir e ver tudo em todo lugar ao mesmo tempo, chega à conclusão de que nada importa e que nenhum universo disponível é capaz de trazê-la felicidade.
Nesse sentido, o plano de Jobu é utilizar o bagel - uma representação do niilismo de Joy - para sugar todo o multiverso e seus habitantes para dentro de um grande vazio, no qual seu sofrimento acabaria. Tudo acabaria, na verdade. Ela tenta, inclusive, convencer Evelyn disso, mostrando para a mãe que, em todos os universos, as chances de a família ficar unida e se reconciliar é zero. Evelyn chega a sucumbir à ideia de Jobu, mas é salva por seu marido Waymond (Ke Huy Quan), que oferece a ela um ponto de vista diferente.
Em um discurso emocionante, Waymond mostra para Evelyn a importância de enxergar o lado bom das coisas e de se manter otimista, dizendo o quanto ele sofreu, lutou e passou por cima de dificuldades, incluindo dentro do relacionamento com Evelyn. "Seja gentil", afirma o homem. Por fim, a protagonista é tocada e desiste de ceder ao vazio com Jobu, ressignificando tudo ao seu redor, atribuindo felicidade e esperança aos que estavam ao seu redor.
Ao fim, Evelyn, junto com Waymond e Gong Gong (James Hong) - pai de Evelyn - conseguem salvar Joy (que é Jobu) do vazio, com a matriarca proferindo todo seu amor por sua filha, que, apesar de ainda parecer carregar alguns traumas, aceita o carinho de sua mãe e o retribui, finalmente. Na sequência, todos os personagens voltam aos seus universos de origem e às suas vidas normais, que ainda apresentam dificuldades, mas que agora estão mais leves após o seguinte aprendizado: talvez nada importe, realmente. Mas, se esse é caso, então podemos escolher o que terá relevância em nossas vidas.
Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo pode ser assistido no Brasil por meio do Amazon Prime Video.
Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo no Amazon Prime
Uma imigrante chinesa parte rumo a uma aventura onde, sozinha, precisará salvar o mundo, explorando outros universos e outras vidas que poderia ter vivido. Contudo, as coisas se complicam quando ela fica presa nessa infinidade de possibilidades sem conseguir retornar para casa.
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