Vikings: 5 fatos historicamente precisos retratados na série
Além de investigações sobre alienígenas, desafios de quem faz a faca mais afiada e famílias que vendem objetos antigos, o History Channel fez sucesso com a série Vikings, em que Ragnar Lothbrok e seus filhos vivem no período mais influente da história do povo explorador nórdico.
Diferentemente de séries de pura ficção, a produção do History Channel - atualmente disponível na Netflix - busca ser historicamente precisa. Embora nem sempre consiga, com a história objetiva e a narrativa se misturando, em várias ocasiões o resultado é bastante fiel à realidade.
Confira a seguir cinco vezes em que fatos históricos foram retratados com precisão na série Vikings.
5. A personalidade de Rollo
Rollo, o primeiro duque da Normandia, conquistador e líder, liderou a nação à sua maneira brutal. Além de guerreiro feroz, era conhecido por sua impulsividade e ciúmes. Ele deixou para trás a vida pregressa para se fundir com outras culturas anglo-saxônicas, mas, historicamente, não está confirmado se ele era de origem viking.
Seu legado sobreviveu a muitas gerações no poder devido à sua natureza ferozmente militarista e implacável. Apesar de ter alterado alguns fatos importantes sobre sua herança, a série parece ser fiel no que diz respeito à comparação da história e dos vikings.
4. A estética viking
Claro que é uma série e, portanto, é natural que a produção faça seus personagens parecerem o mais atraentes e interessantes quanto possível, mas o visual deles não é falso.
Os vikings realmente se pintavam com olhos pretos e preferiam penteados emaranhados e plissados, se deleitavam em parecer - e às vezes serem mesmo - ferozes e selvagens, apesar de saberem utilizar táticas organizadas. Eles podiam intimidar qualquer inimigo assim.
Esse povo de fato acreditava em regras sociais mais maleáveis e participava de batalhas no calor do momento.
3. Os filhos de Ragnar
Embora Ragnar seja quase mítico, nenhum de seus filhos é. Eles não podem ser confirmados como seus filhos, de fato, mas todos foram tirados de verdadeiros guerreiros e líderes presentes na história, que causaram grandes impactos.
Bjorn Ironside era um verdadeiro chefe viking sueco que liderou uma dinastia real. Ivar, The Boneless e Ubbe invadiram de fato a Inglaterra e Sigurd tornou-se rei da Dinamarca.
Todos os nomes desses homens foram incluídos em certos contos dos filhos de Ragnar, então, embora não seja confirmado, não é impossível que eles fossem de fato seus herdeiros. Independentemente da ascendência, a maioria deles se tornou rei - e ajudou a moldar e mudar a Europa.
2. Mulheres guerreiras
Mulheres fortes e guerreiras eram mesmo reais na cultura nórdica, mas não tão envolvidas nas batalhas quanto é retratado em Vikings. Embora Lagertha seja uma guerreira e líder intimidadora, as donzelas de escudo reais eram poucas e distantes entre si.
Nas forças armadas, as mulheres raramente recebiam muito poder, sendo consideradas apenas forças "extra". O mais comum era que elas fossem treinadas com escudo e espada para defender suas casas - e se juntavam aos homens na guerra somente em situações terríveis.
Então, em geral, as mulheres tinham mais liberdades e podiam lutar em guerras, mas dificilmente alguma delas seria tão poderosa, livre ou adepta da batalha quanto Lagertha.
1. Nada de capacetes
Embora seja comum associar vikings a capacetes com chifres, os personagens de Vikings não usam o elemento - o que é historicamente preciso. O povo até usava certos capacetes às vezes, mas não aqueles icônicos com chifres.
A retirada do elemento fictício ajuda a manter os personagens reconhecíveis e descarta o mito. Nesse ponto, a série se mantém fiel à estética que busca retratar, mesmo mudando um pouco o enredo e os personagens - muitas vezes condensando a linha temporal para efeitos de narrativa.
E você, já assistiu Vikings? Sabe de outro fato interessante?
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