Nicolas Cage diz que cena do filme A Outra Face foi longe demais; entenda!
Em uma entrevista concedida ao podcast Variety Award Circuit, o ator Nicolas Cage falava sobre seu filme Pig, que estreou em 2021, e aproveitou para comentar sobre sua carreira e sobre um dos seus personagens mais conhecidos: o criminoso psicótico Castor Troy, de A Outra Face.
(Fonte: Paramount/Reprodução)Fonte: Slash Film
O filme de 1997 conta a história do agente Sean Archer (John Travolta), que vê seu filho ser morto pelo criminoso Castor Troy. Durante anos, o agente tenta capturá-lo, mas sem sucesso. Mas logo após um acidente com o criminoso em Los Angeles, Troy fica gravemente ferido e entra em coma, o que dá uma ideia para Archer, de trocar de rosto com ele e tentar usar seu disfarce para procurar informações sobre uma bomba. Só que, nesse meio tempo, o criminoso acorda do coma e agora ele também tem o rosto do agente Sean Archer.
Nicolas Cage acredita que foi longe demais em A Outra Face
Nicolas Cage, que acaba interpretando os dois papéis, admitiu que pode ter ido longe demais na sua atuação em uma das cenas durante o longa:
"Essa foi a cena na cela onde — Deus, é um filme tão estranho — onde Sean Archer está fingindo que é Castor Troy e então era tão... cubista", disse ele. "E eu lembro que eu estava tipo, 'Eu sou Castor Troy!' E continuou, quase como um motim."
“Houve um momento em que acho que realmente deixei meu corpo”, afirma Cage. "Eu fiquei com medo, estou atuando ou isso é real? Eu posso ver se eu olhar para o filme, naquele momento, está nos meus olhos", disse o ator.
O produtor do filme, Steven Reuther, chegou a perguntar para Cage se ele poderia baixar um pouco mais o tom, ser um pouco “mais conciso”. Já o diretor do longa, John Woo, adorou a atuação e deixou que ele ficasse à vontade para se entregar a cena.
Para Cage, ser grandioso em A Outra Face e em outros filmes é apenas manter sua “atitude independente". Atitude essa que ressaltou em um vilão memorável e um dos melhores filmes de ação de John Woo. O que nos leva a ter esperanças de que, para uma possível sequência do filme, o diretor Adam Wingard possa encontrar uma inspiração semelhante.
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