Arnaldo Jabor, cineasta e jornalista, morre aos 81 anos
O cineasta e jornalista brasileiro Arnaldo Jabor morreu na madrugada desta terça-feira (15) aos 81 anos após dois meses internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O diretor estava em observação desde o dia 17 de dezembro após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). A notícia foi confirmada pela família do cineasta na manhã de hoje.
Carreira no cinema
Jabor, que atualmente trabalhava como colunista em um telejornal da Rede Globo, teve uma trajetória profissional repleta de pontos altos, incluindo a indicação de melhor filme no Festival de Cannes por Eu Sei que Vou Te Amar (1986).
Ao todo, Jabor dirigiu sete longas, além de dois curtas e dois documentários. Um deles, Opinião Pública (1967), que traz um compilado de brasileiros refletindo sobre a própria realidade, fez sucesso no lançamento.
Outra grande produção de sua carreira foi o filme Toda Nudez Será Castigada (1973), adaptação de peça de teatro criada por Nelson Rodrigues. O filme foi o vencedor do Urso de Prata no Festival de Berlim em 1973. Entre os destaques de sua carreira estão os filmes Pindorama (1970), O Casamento (1975), e Tudo Bem (1978).
Na área do jornalismo, atuou como cronista e comentarista político no Jornal Nacional, Jornal Hoje, Fantástico e Bom Dia Brasil. Já na literatura, publicou oito livros de crônicas, sendo dois best-sellers: Amor é prosa (2004), e Pornopolítica (2006).
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