Round 6: 10 inconsistências na série da Netflix que incomodaram fãs
ATENÇÃO: SPOILERS À FRENTE!
O seriado coreano Round 6 estreou no catálogo da Netlfix em 17 de setembro. A série de horror é uma combinação interessante da política de Jogos Vorazes com a carnificina e a tensão de Battle Royale. Entretanto, outro detalhe chamou a atenção no seriado: algumas inconsistências narrativas.
O K-Drama, como são conhecidas as produções para a televisão coreana, é uma ótima alternativa para quem adora o tema competição mortal, mas apresenta alguns “buracos” no enredo e na lógica da série que não passaram despercebidos pelos fãs.
Por conta disso, o Minha Série decidiu apontar dez coisas que não fazem sentido em Round 6.
10. Participante 001
(Fonte: Netflix/Reprodução)Fonte: Netflix
O velhinho participante é um dos plots mais marcantes do programa. No final, descobre-se que o número 001 era, na verdade, um VIP e só estava na competição por tédio. O personagem tinha um tumor no cérebro e vários problemas de saúde, mas, mesmo assim, não morreu em nenhum dos jogos ou até mesmo na rebelião, sobrevivendo até o final. O que pode ser um pouco sem sentido.
9. Contrato era enganoso?
(Fonte: Netflix/Reprodução)Fonte: Netflix
Nenhum dos participantes foi obrigado a fazer parte do jogo. Todos eles são voluntários e assinaram um contrato. Entretanto, uma das cláusulas deveria ser, no mínimo, enganosa.
Eles sabiam que quem perdesse o jogo seria eliminado, porém, no decorrer da história, fica um pouco claro que algumas das pessoas ali não haviam entendido que “ser eliminado” significava ser brutalmente assassinado. Não parece muito justo, não é?
8. Os princípios do jogo são contraditórios
(Fonte: Netflix/Reprodução)Fonte: Netflix
O princípio mais importante do jogo, segundo o próprio Host, é a ideia de que todos os participantes têm as mesmas oportunidades ali dentro. Bom, como explicar o número 456 então? Durante toda a série, é claro que o número 001, que era um VIP, ajudou ele a vencer e sobreviver ao jogo. Alguém explica essa vantagem?
7. Muita ajuda para o participante 456
(Fonte: Netflix/Reprodução)Fonte: Netflix
Como dito anteriormente, o protagonista do K-Drama recebe muitas vantagens durante o jogo, algo muito estranho para ser apenas sorte ou coincidência. O principal responsável foi o número 001, que ajudou ele a trapacear e a ganhar o jogo. Uma inconsistência em relação à ideia inicial.
6. Muitas trapaças
(Fonte: Netflix/Reprodução)Fonte: Netflix
Os princípios do jogo são claramente contra a trapaça, mas, curiosamente, as várias câmeras no local não pegam nenhuma das vezes em que alguém está trapaceando. Em um caso, a própria organização sabota o jogo, desligando as luzes para que um dos participantes não ganhasse. Um baita cheirinho de hipocrisia.
5. Ninguém liga para o VIP nocauteado
(Fonte: Netflix/Reprodução)Fonte: Netflix
Em um momento do quarto jogo, o policial disfarçado é chamado para ter relação sexual com um dos VIPs. Antes de ser desmascarado, ele nocauteia a pessoa, que fica sumida. Entretanto, nenhum dos outros VIPs aparenta perceber a ausência do personagem. A pergunta que fica é: como ninguém ficou preocupado com as falhas na segurança do local?
4. Participantes são eliminados de forma injusta
(Fonte: Netflix/Reprodução)Fonte: Netflix
Entre as coisas esquisitas que acontecem no jogo, estão as mortes injustas e sem sentido. A mais marcante de todas deve ser a da número 067, que estava se destacando nos jogos. Durante o quinto jogo, a 067 chega entre os três primeiros, mas acaba ferida em uma explosão na ponte de vidro, que, no final das contas, é fatal para a personagem.
3. Mãe do 218 adota o irmão de 067
(Fonte: Netflix/Reprodução)Fonte: Netflix
Ao final de tudo, o número 456 foi atrás de realizar os pedidos de seus colegas que morreram. Unindo o útil ao agradável, ele simplesmente deixa o irmão de 067 para a mãe de 218 cuidar. A maneira sem questionamentos como a mãe do amigo morto aceita o órfão é nada plausível. Ela não pergunta nada sobre a criança e nem aparenta estar lidando com a perda de um filho.
2. A origem do Host
(Fonte: Netflix/Reprodução)Fonte: Netflix
O plot de que o Host é o irmão do detetive e um antigo vencedor do jogo é simplesmente exagerado demais para o enredo do K-Drama. O que torna essa parte do enredo ainda mais confusa é o fato dos responsáveis pelo jogo continuarem monitorando os ganhadores após o fim da competição. Como ele se tornou o Host, afinal? Uma pergunta para a 2ª temporada de Round 6!
1. A segurança é muito fraca
(Fonte: Netflix/Reprodução)Fonte: Netflix
Boa parte das inconsistências mencionadas acima alertam para a maior de todas: a segurança da competição é extremamente fraca. São muitos acontecimentos controversos e muitas trapaças em um jogo cheio de regras e muito bem vigiado. A entrada de armas no local é outra falha da segurança do jogo, que deixa muito a desejar para um evento tão sério.
Fontes
Categorias