Modern Love: por que você deve assistir a 2ª temporada da série?
O texto a seguir NÃO contém spoilers da segunda temporada de Modern Love!
Na próxima sexta-feira (13), estreia a segunda temporada da série Modern Love, a antologia produzida pelo Amazon Prime Video. Com oito episódios, a série aborda narrativas sobre "relacionamentos, conexões, traições e revelações de um jeito único, mostrando o amor em todas as suas formas complicadas e belas", segundo a sinopse oficial.
Enquanto a primeira temporada reuniu grandes nomes como Anne Hathaway, Dev Patel, Tina Fey e Andy Garcia, os novos episódios também apostam em nomes já conhecidos do público, como Anna Paquin, Garrett Hedlund, Tobias Menzies e Kit Harington, o eterno Jon Snow.
O Minha Série teve acesso aos novos episódios e vamos te dizer por que vale a pena assistir à segunda temporada de Modern Love. Confira:
1. Narrativa leve, sem perder a profundidade
Quem espera histórias comuns de romance água com açúcar pode se decepcionar. Isso porque a trama aborda assuntos pouco convencionais e que, geralmente, não fazem parte de produções românticas. Isso já foi mostrado ainda na primeira temporada em Take Me as I Am, Whoever I Am. No episódio, Anne Hathaway dá vida a uma advogada bipolar com dificuldade de achar um parceiro que entenda sua condição.
Na segunda temporada, a série segue o mesmo caminho e apresenta ao espectador uma personagem com o chamado Transtorno da Fase do Sono Retardado (DSPD). Na série, ela vive "ao contrário", ou seja, dorme durante o dia e acorda durante a noite. A partir daí, acompanhamos sua trajetória em um novo relacionamento e, é claro, os dilemas enfrentados pelo casal.
Entertainment/Reprodução
Com pouco mais de trinta minutos para cada episódio, engana-se quem acredita que as tramas abordam as questões com superficialidade devido ao pouco tempo de tela. Pelo contrário, os mais sensíveis já podem pegar os lencinhos, porque as chances de se emocionar em mais de um episódio são altas.
2. Romance com boas doses de realidade
A trama é baseada em histórias reais, enviadas por leitores e publicadas no jornal The New York Times na coluna Modern Love. E o que isso significa? Bom, assim como a vida, nem todas as narrativas são simples e, principalmente, nem todos os finais são felizes. Por isso, não espere que todos os episódios sigam o clichê já famoso em comédias românticas. Ao mesmo tempo, vale a reflexão: finais felizes não relativos, não é mesmo?
3. Mais representatividade
A segunda temporada conta com dois episódios voltados para romances LGBTQIA+. Em um deles, uma pré-adolescente passa pelo processo de descoberta de sua sexualidade e os dilemas enfrentados nesse período — se você faz parte da comunidade, é muito provável que se identifique com algum aspecto do episódio — enquanto o outro, acompanha dois homens que, ao se reencontrarem na rua, relembram o primeiro e único encontro que tiveram.
Ainda que a expansão de narrativas LGBTQIA+ tenha expandido alguns poucos passos nesta temporada — vale o toque para garantir mais diversidade nas próximas temporadas, viu, Amazon Prime Video? — a mudança já carrega maior representatividade, indo além das já bastante exploradas narrativas heteronormativas.
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No mais, Modern Love é a série que você pode assistir quando quiser ver algo leve, mas profundo. Além disso, todos os episódios fazem o espectador sentir emoções completamente diferentes e, o mais importante, refletir sobre as diferentes manifestações de amor. Já deixo um aviso: vai ser impossível não se identificar com alguma situação mostrada na série.
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