Kyle Massey: ator de As Visões da Raven é procurado pela polícia nos EUA
O ator Kyle Massey, de 29 anos, que interpretou o personagem Cory Baxter na série As Visões da Raven, da Disney, está sendo procurado pela polícia após faltar pela segunda vez a uma audiência judicial. Ele deveria ter se apresentado à Justiça na última segunda-feira (12), no estado de Washington.
Um representante do Ministério Público confirmou a informação ao site People, dizendo, inclusive, que um juiz do Condado de King já assinou um mandado de prisão em desfavor de Massey.
O advogado do ator, Lee Haton, disse ao TMZ que recorreu ao tribunal sobre o não comparecimento. Além disso, o profissional disse que o ex-astro da Disney não havia sido notificado das decisões judiciais e que o processo contava com “falsas declarações”.
A Promotoria Pública do Condado de King negou que o processo tem falsas declarações e sustentou que o órgão não recebeu nenhuma correspondência de Lee Haton. "É possível que o advogado do Sr. Massey esteja ligando para o escritório errado”, chegou a afirmar o representante da Promotoria.
A acusação
A primeira falta de Kyle Massey na audiência aconteceu no mês de junho. O encontro com a Justiça dos Estados Unidos estava marcado porque em 2019 ele foi processado por uma adolescente de 13 anos que acusou o ator de enviar mensagens de textos, imagens e vídeos explícitos de pornografia para o seu celular. Apesar de o caso ter sido encerrado posteriormente, novas acusações surgiram e a Justiça voltou ao caso, pedindo mais esclarecimentos.
A menor de idade disse que conheceu Massey há muitos anos, quando tinha apenas 4 anos de idade, e que voltou a entrar em contato com ele em 2018. Ela afirmou ter falado com o ex-astro da Disney sobre um teste para um papel no reboot da série Cory na Casa Branca.
A jovem revelou que, mesmo sabendo da idade dela (à época na 8ª série), Massey enviou conteúdos pornográficos entre dezembro de 2018 e janeiro de 2019. Quando o processo estava rolando na Justiça, o artista e sua equipe de advogados negaram as acusações, dizendo que este era um caso de extorsão.
De acordo com eles, a família da vítima chegou a pedir US$ 1,5 milhão (cerca de R$ 7 milhões na cotação atual) para que o caso não fosse divulgado para a imprensa.
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