The Handmaid's Tale: tudo sobre a estreia da 4ª temporada
ATENÇÃO, SPOILERS À FRENTE!
Finalmente, o grande dia da estreia da 4ª temporada de The Handmaid's Tale chegou. A produção do Hulu disponibilizou os três primeiros episódios dessa nova leva nesta quarta-feira (28), mostrando a força da narrativa de Margaret Atwood e das grandes personagens que encabeçam os dramas apresentados.
Portanto, confira todos os detalhes da estreia da 4ª temporada de The Handmaid's Tale com o nosso recap!
The Handmaid’s Tale: após dois anos de hiato, o que aconteceu com os personagens da série?
Os espectadores assistem a mais um dia comum em Gilead, que infelizmente é bastante doloroso. Esther (interpretada por McKenna Grace) traz um drama terrível consigo entre os milhares já retratados na série. E, ainda em seu estado febril e entorpecido, June (Elizabeth Moss) confundiu as duas garotas e a chamou pelo apelido de sua verdadeira filha.
(Hulu/Reprodução)Fonte: Hulu
Apesar de mal conseguir andar, June insistiu em se aproximar da casa sozinha. Quando todas as suas companheiras dançavam no celeiro, ela apenas observava. A personagem não é mais uma delas, mas, sim, sua líder, que está arquitetando uma resistência oculta, tornando-se ainda uma celebridade neste mundo caótico.
Um problema potencial que a 4ª temporada traz consigo, no entanto, é que os clímax sobre os personagens se revoltando podem ser resolvidos antecipadamente, mostrando seus discursos estimulantes e a tomada de decisões difíceis. Mas será mesmo que os espectadores já viram todo o potencial que June pode oferecer? Podemos acreditar que ainda há muito por vir.
De alguma maneira, agora a série toma uma nova postura, mostrando que esta é a história da queda de Gilead, começando com a perda dos filhos que June salvou. Um dos grandes destaques que a estreia da temporada fornece é sobre os Waterfords, ao receberem a notícia de que June já havia ficado em um passado não muito distante.
A 4ª temporada da série do Hulu ainda apresenta o arco que deverá seguir pelos próximos episódios, que serão distribuídos semanalmente a partir da próxima quarta-feira. O público está ansioso para saber o destino das crianças nos dias em que estiveram em solo canadense.
Enquanto June ainda enfrentava algumas dores na fazenda, a atenção estava voltada, quase inconscientemente, para as reuniões e o choque cultural da recepção das crianças ao local, algo que ainda deverá ser explorado posteriormente.
(Hulu/Reprodução)Fonte: Hulu
Outro grande destaque deste início turbulento e cheio de ação foi a presença da indomável Tia Lydia (vivida pela atriz Ann Dowd), que trouxe sensibilidade às telas, mesmo com todos os sinais de tortura visíveis. A experiência não tinha suavizado sua fúria permanente, mas parecia ter apontado, de alguma maneira, para uma nova direção.
Em contraponto, há todos os mecanismos utilizados pela personagem para conseguir o que quer. Com um tom visceral de ameaça, ela quer que June seja entregue à ela. Quando isso finalmente acontece, há um embate emocionante e empolgante de ser assistido, mostrando o poder cênico que as duas atrizes trazem para os espectadores.
Certamente, há um jogo de poder que talvez ainda não seja equivalente, fornecendo detalhes preciosos para a construção dramática da série e elevando o nível da temporada. Sem dúvidas, o episódio 3, intitulado como “The Crossing”, é um dos mais potentes lançados até o momento para a narrativa.
Ao marcar um verdadeiro ponto de virada para algumas personagens, algumas coisas deixadas no final de sua exibição mostram que a produção está seguindo por um caminho que, no final das contas, pode ser bastante satisfatório. Esta deve ser a última fuga de June, o primeiro passo de seu caminho para fora de Gilead. Para citar Lydia, é o início de uma nova aventura.
Vamos aguardar pelos próximos episódios da 4ª temporada de The Handmaid’s Tale.
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