TikTok desiste de venda nos EUA e opta por parceria com a Oracle
Segundo a Reuters, a ByteDance desistiu de vender as operações da TikTok nos EUA para uma empresa americana. Ao invés da venda, a companhia teria optado por fechar um acordo com a Oracle, que manteria as duas empresas como parceiras tecnológicas no país. A própria Microsoft disse que a chinesa recusou sua oferta para comprar a divisão americana da TikTok.
Resolvendo o problema com os dados
No mês passado, o presidente Trump havia assinado duas ordens executivas com sanções à ByteDance. A primeira obrigava a todos os cidadãos e empresas dos EUA a cessar quaisquer "transações" com a empresa até 20 de setembro. A segunda obrigava a ByteDance a vender as operações da TikTok nos EUA até 12 de novembro.
O motivo do bloqueio à companhia seria pelo fato de que os dados dos cidadãos americanos seriam compartilhados com o governo chinês, o que colocaria em risco a segurança dos EUA.
ByteDance quer evitar a venda da TikTok nos EUA.Fonte: Pixabay/Reprodução
Agora, a mídia chinesa tem publicado que a ByteDance não tem mais intenções de vender a TikTok nos EUA. A nova estratégica da companhia visa convencer o presidente americano de que uma parceria com a Oracle manteria os dados de todos os usuários do aplicativo, a nível global, em servidores americanos, enquanto os backups ficariam localizados em servidores de Singapura.
No domingo (13), o South Morning China Post publicou que a ByteDance não venderia seu código fonte para uma empresa americana, segundo uma fonte de confiança. Isso estaria de acordo com novas leis aprovadas pelo governo chinês no final do mês passado, que forçam empresas locais a pedir permissão ao governo para realizar esse tipo de transação.
Trump precisará ser convencido
Não se sabe como o presidente Donald Trump vai reagir à nova proposta da ByteDance.
Ao que tudo indica, a companhia deve usar outro caso parecido como argumento: há dois anos, China Oceanwide Holdings Group Co Ltd comprou a seguradora americana Genworth Financial Inc., contratando um banco americano para gerenciar os dados de seus clientes.
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