A Vigilante do Amanhã - Ghost in the Shell: o que os críticos estão dizendo!
Estreia nesta quinta-feira (30) no Brasil e no exterior a versão americana deGhost in the Shell, com Scarlett Johansson no papel da personagem Major.
Criada por Masamune Shirow, a história de Ghost in the Shell se passa no ano de 2029, quando uma nova tecnologia permite a fusão do cérebro à computação. A trama gira em torno das investigações da Comissão Nacional Japonesa de Segurança Pública, Seção 9, especializada em combater crimes cibernéticos. A líder tática da seção é Motoko Kusanagi, apelidada de Major por seu serviço nas forças armadas — uma mulher com capacidades sobre-humanas e um corpo cyborg.
Fonte da imagem: Divulgação/Paramount Pictures
A crítica estrangeira parece um tanto divida quanto ao resultado da nova versão. Há muitos elogios para o visual da produção, com uma ambientação detalhista desse universo de ficção científica. Porém, alguns comentários revelam a simplificação da trama e um “vazio” dentro da carcaça do novo Ghost in the Shell.
Selecionamos abaixo comentários de alguns dos principais veículos da crítica estrangeira para o filmeA Vigilante do Amanhã - Ghost in the Shell. Confira!
Críticas:
[/li][/ul]“Um empreendimento gerado grandemente por computador, com mais corpo do que cérebro, mais visual do que ideias, como se o disco rígido do filme original tivesse sido formatado, deixando tudo que era sombrio, poético e mistificador” (Jordan Mintzer, do The Hollywood Reporter).
“Espetacularmente honrando o espírito e a estética das aclamadas adaptações animadas de Mamoru Oshii sem recorrer ao cosplay barato, este é um filme de entretenimento inteligente e bem elaborado, que pode ter superado os filmes originais pela sua narrativa dinâmica e seu visual deslumbrante – mesmo se o espírito misterioso e melancólico não tenha transferido nesta nova roupagem” (Guy Lodge, da Variety).
“Há momentos que recriam diretamente as melhores cenas de Oshii, com cenários reais e atores interpretando um tipo de acrobacia. Mas a história é muito mais compreensível – e simplificada – enquanto as cenas de ação tendem a ser o destaque” (Tim Robey, do The Telegraph).
“Embora ofereça algumas ideias novas, o filme também sofre com os mesmos problemas de ritmo do original” (Edward Douglas, da New York Daily News).
“Visualmente deslumbrante, mas desapaixonado e vazio, o filme muitas vezes tem um visual impressionante, com algumas sequências de ação incríveis, mas por outro lado mantém o espectador a uma distância considerável” (Rodrigo Perez, da The Playlist).
“É o cenário de ficção científica mais surpreendentemente detalhado e bem realizado desde que James Cameron nos apresentou a Pandora, e um dos poucos blockbusters recentes a se beneficiar do tratamento 3D” (Matt Maytum, da Total Film).
“É um filme espetacular, mas que sacrifica um aspecto do original, que há mais de 20 anos conquista os fãs: o mistério sombrio que este filme está determinado a resolver e a desenvolver em uma resolução – limitadora, porém franqueável” (Peter Bradshaw, do The Guardian).
“Há uma frustrante ausência de personalidade que significa que, apesar de toda a sua presença física, esta Major não é muito atraente. É um problema mais do filme do que de Scarlett Johansson. É um caso, se você me permite dizer, de estar preocupado com casca (shell), que o filme se esqueceu de ter o suficiente de fantasma (ghost)” (Dan Jolin, da Empire).
https://youtu.be/--DYzP4RjEA
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