8 curiosidades sobre Better Call Saul
Os primeiros episódios da 4ª temporada de Better Call Saul já estão disponíveis na Netflix e, desta vez, listamos algumas curiosidades para os fãs do programa derivado de Breaking Bad. Confira!
1. Uma continuação de Breaking Bad?
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O portal Mental Floss conta que Vince Gilligan (cocriador do programa) queria chamar o personagem de Saul Good em uma analogia ao ditado em inglês "It's all good" e com o intuito de soar um nome bastante memorável para os clientes do advogado duvidoso. Quando um outro roteirista sugeriu que o sobrenome fosse "Goodman", não teve outra: a equipe adorou a sonoridade da alcunha e do fato de o primeiro nome rimar com "Call".
Antes de usar o pseudônimo no ramo do Direito, Jimmy usou como um nome artístico para a produção de comerciais televisivos, como visto em alguns episódios da 3ª temporada.
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3. Série de comédia?
Vista praticamente como um alívio cômico dentro da trama de Breaking Bad, a irreverente interpretação de Bob Odenkirk garantiu a produção da série derivada que, antes mesmo de Breaking Bad encontrar seu finale, há 5 anos, já era de muito interesse para a Sony e a AMC.
Naquela ocasião, entretanto, Vince Gilligan não tinha ideia de como a série tomaria forma e até cogitou a possibilidade de apresentar eventos pós-Breaking Bad. O produtor também pensou em torná-la um programa de comédia com humoristas fazendo participações especiais a cada semana, entregando nas mãos de Saul um problema ao qual seria divertido assistir.
Como vimos em mais de 30 episódios, Better Call Saul preferiu seguir por um caminho bem mais dramático.
4. Chuck não era para ser um vilão
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Interpretado por Michael McKean, Chuck foi um irmão "casca grossa" para Jimmy, jamais perdendo a oportunidade de desacreditar no potencial do caçula (muito que por justa causa), ao guardar e resgatar ressentimentos do passado ao menor sinal de atrito entre os dois. Porém, demorou para cair a ficha de Gilligan e demais roteiristas de que eles tinham um tremendo antagonista em mãos.
"Acredite ou não, a ideia de Chuck ser o 'cara mau' foi uma adição tardia à 1ª temporada", explicou o cocriador, ainda em 2015. "Isso aponta para um dos motivos pelos quais eu mais amo escrever para a TV. Há episódios e tempo de execução suficientes (se você tiver sorte) para os escritores mudarem a direção de um tema no meio do caminho".
Para quem não aguentava mais os tiques nervosos do McGill mais velho, a boa notícia é que ele não aparece mais na atual temporada.
5. Influências de Stanley Kubrick
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Rodado com câmeras digitais de resolução 4K, Better Call Saul toma como referência o estilo fotográfico de um dos mestres do cinema, Stanley Kubrick. Da regra estipulada pelo diretor de O Iluminado em fazer da primeira imagem do filme a mais intrigante para o público até o uso de um lentozoom out tal como em Barry Lindon, além de enquadrar o que estiver em cena seguindo a perspectiva de um ponto central.
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Uma compilação de planos da 1ª temporada na série mostra o quão rico e conceituado é o trabalho da fotografia. Confira:
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6. A simbologia do figurino
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Desde Breaking Bad, qualquer mínimo detalhe em cena não é gratuito. Seja por um cuidado redobrado da produção em conectar as linhas narrativas dos dois seriados com elementos cênicos ou apenas por questões de contextualização, fato é que Better Call Saul muito se apoia na psicologia das cores a fim de representar específicas sensações para o público.
Peter Gould, o cocriador do programa, já afirmou que cores quentes como o vermelho são comumente associadas aos criminosos da história, em contraste com os tons mais frios, dedicados às figuras consideradas inocentes. Reparem, por exemplo, nas tonalidades de cores das vestes de Tuco Salamanca em comparação com as de Kim Wexler, enquanto as camisas e gravatas de Jimmy estão mais propensas a cores chamativas, que, dependendo da situação, não deixam de ser quentes.
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7. A trilha sonora
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As músicas compostas originalmente por Dave Porter para Breaking Bad também são responsáveis pela identidade singular da série, tornando a história de Walter White e Jesse Pinkman quase um western moderno, a julgar pelas notas vibrantes no violão que ficaram marcadas na abertura.
Better Call Saul, por sua vez, opta por uma pegada mais surf rock para a introdução do seriado, mas Porter fez questão de homenagear o tema da série anterior, colocando a devida melodia na música de encerramento do atual programa. Ouça:
https://youtu.be/erUQeGmiDxM
8. Rostos familiares
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Do primeiro até o final do terceiro ano de Better Call Saul, reencontramos muitos personagens que passaram por Breaking Bad. Antagonistas como Tuco, Mike Ehrmantraut, Hector Salamanca, Gus Fring e os gêmeos assassinos, além de Huell já deram as caras entre as temporadas, mas as referências não param por aí.
Além de Domingo Molina, mais conhecido como "Krazy-8" (e sua preferência por sanduíches com pão sem casca), fãs notaram que a enfermeira que atendeu o garoto Brock envenenado por ricina em Breaking Bad seria a mesma que prestou socorro a Chuck em seu surto com eletricidade ao final da 1ª temporada. Até mesmo a secretária de Saul, Francesca, foi introduzida em Better Call Saul como uma funcionária prestativa e repleta de positividade ao trabalhar no escritório conjunto de Jimmy e Kim. Qual será o próximo conhecido a aparecer na série?
Todas as temporadas de Better Call Saul estão disponíveis na Netflix.
Aproveitando, conheça também a nossa lista sobre os Easter eggs de Breaking Bad encontrados na série protagonizada por Bob Odenkirk.
Este texto foi escrito por Thiago Cardoso via nexperts.
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