Robin Hood – A Origem desperdiça atores e erra o alvo (crítica)
O diretor estreante Otto Bathurst adapta a conhecida lenda de Robin Hood para uma nova geração, apenas 8 anos depois da versão de Ridley Scott estrelada por Russell Crowe.
Agora é Taron Egerton (de Kingsman) que veste o capuz do herói fora da lei que rouba dos ricos para dar aos pobres. Ao lado do jovem astro estão os atores: Jamie Foxx, Jamie Dornan, Eve Hewson, Ben Mendelsohn e F. Murray Abraham.
Apesar do elenco promissor, Robin Hood – A Origem erra completamente o alvo e não parece atingir qualquer estilo ou segmento de espectador.
Os problemas começam pelo próprio roteiro, raso e superficial, com diálogos vergonhosos e cenas de humor que não funcionam. A direção é também questionável, optando por um visual moderninho (que lembra o Rei Arthur de Guy Ritchie), mas sem entregar sequências de ação mais eletrizantes que poderiam atrair os mais jovens.
O resultado é uma produção sem identidade, que parece mais um “produto enlatado” de Hollywood a ser rapidamente esquecido pelo público. Aliás, pelo que mostram os números de bilheteria dos Estados Unidos, ninguém está dando muita bola para Robin Hood – A Origem (e os envolvidos com o filme devem preferir isso a virar motivo de chacota).
https://youtu.be/vinWzHEmXy8
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