De Repente Uma Família: comédia dramática traz desafios da adoção (crítica)
O ator Mark Wahlberg deixa de lado os longas de ação e as comédias ligeiras para produzir e estrelar De Repente Uma Família.
Nesta comédia dramática, Wahlberg divide as telas com Rose Byrne, interpretando um casal que opta pela adoção após perceberem o bom momento de suas vidas.
A trama é inspirada em uma história real e deverá emocionar os espectadores. O longa apresenta os desafios e as adversidades que envolvem a adoção de crianças (especialmente os adolescentes “sujos, fedidos e drogados”).
O enredo gira em torno da mais velha das três crianças adotadas pelo casal, Lizzy (interpretada com muita graça pela jovem Isabela Moner), que apresenta maior resistência sobre o lar e os novos pais.
O roteiro tem o cuidado de mostrar a preparação e o treinamento que os pais em potencial precisam passar para conquistar o direito de adoção – e como o resultado de todo esse trabalho pode ser frustrante por um momento, e recompensador no outro.
Apesar de alguns trechos romantizarem um pouco o processo de adoção, De Repente Uma Família tem uma mensagem poderosa e positiva sobre os laços afetivos e a constituição de novas formas de família.
Além disso, a produção entrega cenas bem divertidas, principalmente com o grupo de pais (e a fanática por Um Sonho Possível), com a atriz Octavia Spencer no papel de uma conselheira tutelar e Margo Martindale como uma das avós.
A boa combinação de humor e drama, junto com a sensibilidade no tratamento do tema da adoção, fazem de De Repente Uma Família uma grata surpresa.
https://youtu.be/P0c7ndA1IG0
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