30 Melhores Séries Originais Netflix segundo o Rotten Tomatoes
O Rotten Tomatoes, site que agrega críticas de cinema e TV, lançou uma enquete para os seus leitores. Cada pessoa tinha direito a um voto em sua série favorita entre as originais da Netflix. As mais citadas foram reunidas em uma lista de 30 melhores. Você pode conferir abaixo um pouco sobre as produções, algumas curiosidades e o que os críticos e o público têm a destacar sobre elas. Confira!
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1. Stranger Things (2016)
Coisas estranhas acontecem na pequena cidade fictícia de Hawkins, no interior do estado de Indiana. Quando Will Byers (Noah Schnapp) desaparece misteriosamente, sua mãe (Winona Ryder), o xerife da cidade (David Harbour) e seu grupo de amigos fazem de tudo para procurá-lo. Ao mesmo tempo, o inesperado aparecimento de uma menina sem nome e com poderes telecinéticos (Millie Bobby Brown) e uma suspeita organização governamental que realiza experimentos secretos podem ser a chave para encontrar Will.
Stranger Things tem 95% de aprovação de crítica e público do Rotten Tomatoes. É descrita como uma incrível homenagem aos anos 1980, tanto em sua atmosfera quanto em suas referências e inspirações, sem ser mais do mesmo. As atuações também são bastante elogiadas, com destaque para Millie Bobby Brown.
A série foi criada, roteirizada e dirigida pelos irmãos Duffer e teve como sua maior inspiração a cultura pop dos anos 80. As obras de Steven Spielberg, Stephen King, George Lucas, Ridley Scott, filmes de terror, videogames, brinquedos, lojas e desenhos animados da década estão presentes em várias formas, assim como a trilha sonora, que conta com músicas de bandas como The Clash, Joy Division e New Order. A 3ª temporada está com sua estreia marcada para o dia 4 de julho de 2019.
2. Demolidor (2015)
Advogado durante o dia e vigilante à noite: esta é a vida de Matt Murdock (Charlie Cox), que desenvolveu habilidades especiais após sofrer um acidente que o cegou na infância. Um dos heróis mais amados da Marvel, o Demolidor tenta tornar mais seguras as ruas de Hell’s Kitchen, em Nova York. Diversos vilões e anti-heróis famosos dos quadrinhos já o enfrentaram, como o Rei do Crime (Vincent D’Onofrio), Elektra (Élodie Yung), o Justiceiro (Jon Bernthal) e o Mercenário (Wilson Bethel).
O Homem sem Medo tem 91% de aprovação geral da crítica e 95% do público no Rotten Tomatoes. Os críticos citam a fidelidade aos quadrinhos, as cenas de ação impressionantes e um bom vilão como alguns dos segredos do sucesso de Demolidor. Já para os fãs, a atmosfera dura e sóbria das ruas de Nova York e as incríveis coreografias de luta são elementos essenciais que ajudam na composição da série.
Apesar de ser uma das produções originais mais populares e assistidas da Netflix, Demolidor foi inesperadamente cancelada após a sua 3ª temporada. Desde que a Disney anunciou que lançará sua própria plataforma de streaming, os laços entre as duas empresas estão estremecidos. Só em 2018, foi anunciado o cancelamento de três séries da Marvel produzidas pela Netflix. Além de Demolidor, Luke Cage e Punho de Ferro também foram cortadas; permanecem agora apenas Jessica Jones e O Justiceiro. A Disney só poderá utilizar os personagens novamente 2 anos após o cancelamento.
3. Black Mirror (2011)
Black Mirror pode ser considerada uma antologia. Apesar da temática em comum sobre tecnologia, e como ela afeta ou poderá afetar a vida humana, os episódios não têm ligação entre si e podem ser assistidos de forma avulsa. A série é uma análise da relação da sociedade atual com as novas tecnologias, explorando as consequências inesperadas que podem trazer e as paranoias vinculadas a elas. Atores como Bryce Dallas Howard, Jon Hamm, Hayley Atwell e Daniel Kaluuya já participaram em alguns episódios.
O seriado tem uma média de 86% de aprovação da crítica e 90% do público ao longo de suas quatro temporadas. Black Mirror é aclamada por sua capacidade de prender o público em seu suspense, mesmo causando uma forte sensação de desconforto na audiência. As histórias que lidam com a forma como as empresas utilizam dados de seus usuários e as que envolvem a alienação causada pelas redes sociais são algumas das preferidas pelo público.
No final de 2018, Black Mirror trouxe uma proposta completamente diferente do que vinha sendo apresentado pela Netflix até então. Em vez de diversos episódios, o espectador encontra um filme interativo em que é possível escolher os rumos da história. Em Black Mirror: Bandersnatch, o público tem a chance de selecionar entre duas opções em certos pontos, trazendo uma experiência única para quem assiste e oferecendo diversos finais.
4. The Crown (2016)
A Família Real britânica sempre deu material para boas produções cinematográficas. Em The Crown, a vida da Rainha Elizabeth II (Claire Foy) é o ponto central, iniciando com seu casamento com o Príncipe Philip (Matt Smith) e seguindo durante vários acontecimentos importantes, políticos e cotidianos de sua história. Seu relacionamento com o Primeiro-Ministro Winston Churchill (John Lithgow), sua irmã – Princesa Margareth (Vanessa Kirby) – e seu tio Edward, Duque de Windsor (Alex Jennings), são bem exploradas.
The Crown atinge, com suas duas primeiras temporadas, 90% de aprovação da crítica e 93% do público Rotten Tomatoes. Uma produção impecável e sua riqueza de detalhes são elementos de destaque, bem como a atuação de Claire Foy, que rendeu diversas indicações e prêmios como um Emmy, um Golden Globe e dois Screen Actors Guild Awards.
Como a ideia de The Crown é acompanhar a vida da Rainha até os dias de hoje, trocas no elenco serão feitas periodicamente. Na 3ª temporada Foy, Smith e Kirby serão substituídos por Olivia Colman, Tobias Menzies e Helena Bonham Carter. Já a 4ª irá apresentar figuras como a Primeira-Ministra Margareth Tatcher e a nora de Elizabeth II, Lady Diana Spencer.
5. Orange Is The New Black (2013)
Piper Chapman (Taylor Schilling) vê a sua vida de moça de classe média alta de Nova York virar do avesso quando é presa por envolvimento com tráfico de drogas. Na prisão federal de segurança mínima de Lietchfield, Piper precisa aprender a conviver com pessoas em situações sociais completamente diferentes da sua, viciadas em drogas, assassinas, ladras e até mesmo mulheres que foram presas injustamente.
Em sua 6ª temporada, Orange is the New Black é uma das séries que mais persistem na Netflix. Ela conta com uma média de 89% de aprovação da crítica e 86% do público. O equilíbrio entre humor e drama é um ponto positivo. As últimas duas temporadas tiveram reações mais frias, e parte da audiência sente que a narrativa perdeu um pouco de sua criatividade característica.
Um dos maiores destaques é a personagem Crazy Eyes, interpretada por Uzo Aduba. O papel já rendeu à atriz 19 indicações em prêmios, dos quais ela ganhou oito. A Netflix confirmou a renovação para a 7ª e última temporada, que deverá estrear em 2019.
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6. Grace and Frankie (2015)
Estrelada pelas incríveis Jane Fonda e Lily Tomlin, a série mostra como duas mulheres que não se gostam acabam se unindo quando seus maridos as largam para ficar juntos. Grace (Fonda), uma magnata da indústria de cosméticos aposentada, e Frankie (Tomlin), uma professora de artes hippie, não têm nada em comum, mas vivem situações hilárias e se ajudam nas dificuldades do divórcio.
Apesar de um começo fraco seguindo alguns clichês de sitcoms, Grace and Frankie conseguiu se reinventar e balancear humor e drama nas temporadas seguintes. Tem uma média de 86% de aprovação da crítica e 87% do público do Rotten Tomatoes em suas quatro temporadas já lançadas.
Os ex-maridos, Rob e Sol, são interpretados por Martin Sheen e Sam Waterson. Grace and Frankie foi renovada para uma 5ª temporada que tem previsão de estrear no dia 18 de janeiro de 2019.
7. House of Cards (2013)
Primeira série original da Netflix, House of Cards acompanha a trajetória política do deputado Frank Underwood (Kevin Spacey) e sua ambiciosa esposa, Claire (Robin Wright), na busca de ascender aos mais altos escalões do governo americano a qualquer custo. Cheia de reviravoltas, traições e personagens complexos, House of Cards causou uma boa impressão e impulsionou a criação de dezenas de outras séries originais na plataforma.
Com um ritmo mais lento e focado na narrativa, House of Cards retém 78% de aprovação da crítica e 84% do público do Rotten Tomatoes. Os destaques ficam por conta das atuações de Spacey e Wright, sempre muito elogiadas, e pela capacidade de recriar as mecânicas inescrupulosas do meio político.
House of Cards sofreu um baque inesperado quando diversas denúncias de assédio sexual foram feitas conta o protagonista da série, Kevin Spacey. Após investigação interna, Spacey foi afastado tanto de seu papel quanto da produção executiva. A Netflix anunciou uma 6ª e última temporada, que estreou em novembro de 2018, com Robin Wright assumindo a liderança.
8. Jessica Jones (2015)
Após uma breve carreira como super-heroína, Jessica Jones (Krysten Ritter) resolve aposentar os poderes que adquiriu ainda na adolescência. Ela então recomeça sua vida trabalhando como investigadora particular. Mas o retorno de um vilão de seu passado (David Tennant) a obriga a lutar contra seus próprios demônios e usar sua força para ajudar os outros e a si mesma.
Jessica Jones teve uma 1ª temporada muito forte, chegando a ser considerada por alguns críticos a melhor série da Marvel até então. Um vilão interessante e sólido, boas atuações e uma história que prende a audiência foram os seus destaques. O passo caiu um pouco na 2ª temporada, que apresentou uma história mais enrolada e lenta. Atualmente, a série tem 88% de aprovação da crítica e 85% do público.
O retrato de uma heroína forte, porém vulnerável, que luta todos os dias para lidar com seu estresse pós-traumático, ressoou bem com o público. Jessica Jones terá mais uma temporada, que deve estrear em 2019; entretanto, não se sabe nada sobre o futuro da série. Com Demolidor, Luke Cage e Punho de Ferro canceladas, é de se esperar que Jessica Jones seja a próxima a ser finalizada pela Netflix.
9. Perdidos no Espaço (2018)
Reimaginando o seriado de 1963, Perdidos no Espaço acompanha a saga dos Robinson, uma família de colonizadores espaciais que se perde da nave-mãe, Resolute, após uma evacuação de emergência. Chegando a um planeta habitável, porém hostil, os Robinson precisam encontrar uma forma de sobreviver enquanto buscam um meio de se reconectar com a Resolute e seguir para o sistema solar Alpha Centauri.
A série tem críticas mistas. A vilã fraca e as inevitáveis comparações com séries como Star Trek e Battlestar Galactica podem fazer com que fãs de ficção cientifica se decepcionem. Mesmo assim, alguns críticos acreditam que a produção tem potencial para se tornar mais um clássico espacial. Sua 1ª temporada conta com 69% de aprovação da crítica e 72% do público no Rotten Tomatoes.
Perdidos no Espaço foi renovada para a 2ª temporada, que deve ser lançada em 2019, mas a Netflix ainda não confirmou a data.
10. Desventuras em Série (2017)
Baseada na série de livros homônima de Lemony Snicket, Desventuras em Série reconta a trágica história dos órfãos Baudelaire – Violet, Klaus e Sunny. Após perderem seus pais e sua casa em um inexplicável incêndio, os irmãos têm a sua guarda concedida ao malvado Conde Olaf.
Ao perceberem que tudo o que ele quer é colocar as mãos na herança deixada por seus pais, sendo capaz de atos terríveis para isso, os órfãos passam por diversos infortúnios tentando desmascarar os planos do Conde e sobreviver. Figuras excêntricas, pistas para solucionar a morte dos pais e uma misteriosa organização secreta parecem estar sempre no caminho dos infelizes Baudelaire.
A saga dos irmãos Baudelaire conta com uma média de 93% de aprovação da crítica, que destaca a fidelidade aos livros, a ambientação gótica e o humor sarcástico como pontos positivos. Já a nota do público é de 82%; alguns comentários no site indicam que o tom mórbido em uma série sobre crianças não é para todo mundo.
O elenco traz Neil Patrick Harris como o temível Conde Olaf; Malina Weissman, Louis Hynes e Presley Smith como os órfãos, e Patrick Warburton como o onisciente e onipresente narrador, Lemony Snicket. A série leva dois episódios para adaptar cada livro: a 1ª temporada recria os quatro primeiros; a 2ª, cinco; e a 3ª, que estreou no dia 1º de janeiro, os quatro finais.
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11. Altered Carbon (2018)
Distopia, ficção científica e clima cyberpunk – assim é descrita a série Altered Carbon, baseada no livro homônimo do autor inglês Richard K. Morgan. Ela é situada em uma São Francisco 360 anos no futuro, onde é possível preservar a memória e a consciência humana em pequenos discos, permitindo que alguém viva para sempre.
A 1ª temporada foi considerada mediana pelos críticos, com 65% de aprovação; eles acreditam que a série se apoia muito no visual e no clima cyberpunk, deixando a história e o desenvolvimento dos personagens de lado. Já o público parece ter apreciado mais; com 90% de aprovação, eles descrevem Altered Carbon como épica e brilhante nos comentários do Rotten Tomatoes.
Altered Carbon foi renovada para uma 2ª temporada, mas terá uma troca importante no elenco. O personagem principal, Takeshi Kovacs – originalmente interpretado por Joel Kinnaman – passará para o ator Anthony Mackie, mais conhecido como o Falcão dos filmes da Marvel.
12. GLOW (2017)
Ruth Wilder (Alison Brie) é uma atriz que luta por um papel em uma Los Angeles dos anos 1980. Quando surge uma oportunidade de teste para um novo circuito de lutadoras profissionais, ela aproveita para se juntar a GLOW - Gorgeous Ladies of Wrestling. Lá tem que lidar com um patrão implicante (Marc Maron) e confrontar sua ex-melhor amiga, Debbie Eagan (Betty Gilpin).
Com 95% de aprovação dos críticos, GLOW é considerada uma série divertida, porém com bons momentos dramáticos sem se levar muito a sério. Já o público, em seus 89% de aprovação, considera que os personagens poderiam ter um pouco mais de desenvolvimento, mas adora as atuações e a escolha do elenco.
A série é uma ficção inspirada no GLOW real, criado pelo empresário David McLane em 1986. Indicada a mais de 28 prêmios em suas duas primeiras temporadas, GLOW foi renovada pela Netflix, que ainda não confirmou uma data de estreia.
13. Mindhunter (2017)
Mindhunter é outra série baseada em fatos reais, desenvolvida a partir do livro do ex-agente do FBI John E. Douglas. Nesse seriado acompanhamos, em plenos anos 1970, o trabalho dos agentes do FBI Holden Ford (Jonathan Groff) e Bill Tench (Holt McClanny), que ao lado da professora de Psicologia Wendy Carr (Anna Torv) tentam entender, por meio de entrevistas com os criminosos, como funciona a mente de um assassino em série.
Considerada uma das melhores séries de 2017 por diversas publicações, como Time, The Guardian e The Daily Telegraph, Mindhunter tem uma aprovação de 97% pela crítica e 94% pelo público no Rotten Tomatoes. O seu principal ponto positivo é o desenvolvimento profundo dos personagens, o que a faz se destacar em um gênero tão saturado como seriados sobre crimes. A adaptação fiel da atmosfera dos anos 70 e a atuação de Cameron Britton, que interpreta o assassino Ed Kemper, também foram detalhes que impressionaram crítica e público.
Os personagens interpretados por Groff, McClanny e Torv são inspirados em Douglas, no agente Robert K. Ressler e na professora Ann W. Burgess, que atuaram na Unidade de Ciência Comportamental do FBI no período da condução das entrevistas com assassinos em série. Alguns dos criminosos famosos que participaram são Ted Bundy e Charles Mason. Mindhunter tem produção executiva de David Fincher e Charlize Theron e foi renovada para uma 2ª temporada, que deve sair em 2019.
14. Unbreakable Kimmy Schmidt (2015)
Após ficar presa em um bunker por um pastor de um culto apocalíptico (Jon Hamm) durante 15 anos, Kimmy (Ellie Kemper) é libertada e precisa reaprender a viver em sociedade como uma mulher adulta. Em Nova York, enfrenta diversos desafios e dificuldades para se ajustar com seu colega folgado de apartamento Titus (Titus Burgess), sua síndica maluca, Lillian (Carol Kane) e sua chefe socialite, Jacqueline (Jane Krakowski).
Kimmy tem 95% de aprovação da crítica e 85% do público em suas três temporadas e meia. Originalidade, timing cômico, conexão com temais atuais e a disposição do elenco em atuar em um roteiro que pode facilmente se tornar ofensivo para alguns são elementos admirados pelos críticos. O público considera a série revigorante comparada com grande parte das sitcoms atuais; o ritmo rápido e as piadas sempre no ponto ajudam a prender a audiência.
Apesar de tratar de temas sérios, como sequestro infantil, abuso sexual e estresse pós-traumático, Unbreakeble Kimmy Schmidt usa o humor para abordar os assuntos. A série foi criada pela comediante Tina Fey e, para quem conhece seu trabalho, o seu tipo de humor característico é visível durante toda a história. A 4ª e última temporada foi dividida em duas partes: a primeira foi ao ar em 2018, e a segunda estará disponível a partir de 25 de janeiro de 2019.
15. 13 Reasons Why (2017)
Baseada no livro de mesmo nome do autor Jay Asher, 13 Reasons Why conta a história de como um estudante de ensino médio, Clay Jensen (Dylan Minette), encontra uma caixa de fitas cassetes deixadas por sua amiga, Hannah Baker (Katherine Langford), após ela cometer suicídio. Escutando o material, Clay descobre os 13 motivos que levaram Hannah a tirar a própria vida – entre os quais estão temas como bullying, fofocas e estupro.
A série soma medíocres 52% de aprovação da crítica, a nota mais baixa da lista, que foi empurrada para baixo com a 2ª temporada. Enquanto a 1ª temporada é elogiada por ser fiel ao livro, a seguinte, que tem roteiro original, é vista como fraca e desnecessária, apesar de ter boas atuações. O público parece não ter gostado muito também, já que a aprovação caiu de 79 para 52%, destacando o tom irrealista que a série adquiriu. Mesmo assim, a Netflix a renovou para mais um ano.
13 Reasons Why causou polêmica logo de início. Diversas organizações de psicologia e psiquiatria, bem como ONGs de apoio à saúde mental, expressaram preocupação quanto a como o tema central da série, o suicídio, foi abordado. Em escolas na Flórida (EUA), foi registrado um aumento no número de comportamentos de automutilação e suicidas entre jovens que assistiram à série; além disso, multiplicaram-se as buscas sobre “como cometer suicídio” e frases semelhantes em sites como o Google.
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16. Gilmore Girls: A Year In The Life (2017)
Quem não se divertiu com as garotas Gilmore na série original, que foi transmitida entre 2000 e 2007? Dez anos depois, a Netflix trouxe Lorelai (Lauren Graham) e Rory (Alexis Bledel) de volta para as telinhas contando 1 ano na vida delas. Rory, agora uma jornalista freelancer, divide o tempo entre Nova York e Londres e se vê às voltas com um antigo amor. Já Lorelai passa por uma crise de meia-idade após a morte de seu pai, insatisfações com o trabalho e seu relacionamento com Luke (Scott Patterson).
Com 85% de aprovação da crítica e 74% do público, A Year in the Life tem reações mistas. Enquanto alguns pensam que foi uma bela homenagem à série original, outros se frustraram com o desenvolvimento das personagens principais, que não parecem ter amadurecido muito nos últimos 10 anos. O principal alvo das reclamações do público é Rory, que parecia estar agindo mais imatura enquanto uma mulher adulta do que quando era adolescente.
A Year in the Life trouxe de volta grande parte do elenco original, incluindo uma pequena participação de Melissa McCarthy, que a princípio não conseguiria participar devido a conflitos de horários. A morte do ator Edward Hermann, que interpretava Richard Gilmore, influenciou diretamente no roteiro, já que um dos temas principais é como Lorelai e sua mãe, Emily (Kelly Bishop), lidam com a morte de Richard. O final da minissérie de quatro episódios traz uma reviravolta que deixa aberta a possibilidade de uma nova temporada, apesar de nada ter sido confirmado pela Netflix ou pela criadora, Amy Sherman-Palladino.
17. Arrested Development (2003)
Transmitida originalmente pela FOX entre 2003 e 2006, a sitcom Arrested Development voltou com novos episódios produzidos pela Netflix. A série é focada na disfuncional família Bluth, que costumava ser rica até o patriarca George Bluth Sr. (Jeffrey Tambor) ser preso por desvio de verbas de sua empresa.
A série tem uma média 76% de aprovação da crítica e 88% do público do Rotten Tomatoes. O seu ritmo rápido, o humor seco e as situações absurdas são pontos positivos. O passo em falso foi a 4ª temporada, quando foi revivida pela Netflix, em um modelo completamente diferente do proposto incialmente. Já a 5ª, lançada em 2018, retoma o tipo de humor da série original.
Arrested Development tem produção dos irmãos Russo, conhecidos por dirigir filmes da Marvel, e produção executiva de Ron Howard, que narra a série. A 5ª temporada foi dividida em duas partes; os primeiros 8 episódios foram disponibilizados em 2018. Ainda não existe uma data para o lançamento da segunda metade.
18. Ozark (2017)
Marty Byrde (Jason Baterman) é um assessor financeiro que se envolve em um esquema de lavagem de dinheiro para um cartel de drogas mexicano. Quando as coisas dão errado, Marty se muda com sua família do subúrbio de Chicago para o interior do Missouri, onde ele precisa montar um esquema ainda maior nas montanhas de Ozark para conseguir o perdão do cartel.
Os críticos consideram Ozark uma série de crime mediana, destacando as atuações de Baterman e Laura Linney, que interpreta sua esposa, como pontos positivos. No Rotten Tomatoes o seriado possui 70% de aprovação dos críticos e 94% do público, que aprecia a ambientação e as reviravoltas na narrativa.
Apesar da recepção morna da crítica, a série já foi indicada a nove prêmios. Ozark tem duas temporadas na Netflix e foi renovada pela plataforma para mais uma temporada de 10 episódios, que deve ser lançada em 2019.
19. Peaky Blinders (2013)
Situada na Inglaterra pós-Primeira Guerra Mundial, a série acompanha o líder da gangue Peaky Blinders, Tommy Shelby (Cillian Murphy), em sua ambição de expandir os seus negócios por todo o país, e o major irlandês Chester Campbell (Sam Neill), que prometeu a si mesmo destruir a gangue e Tommy.
Peaky Blinders tem uma média de aprovação de 95% da crítica e do público no Rotten Tomatoes. O cenário histórico e o estilo sóbrio e intenso tornam a série interessante, mas o que prende a audiência são as reviravoltas e a complexidade da narrativa.
Por enquanto, Peaky Blinders tem quatro temporadas disponíveis na Netflix; a 5ª deve sair ainda neste ano. O criador da série, Steven Knight, afirmou que precisará de sete temporadas para que a história seja finalizada como ele a imaginou.
20. BoJack Horseman (2014)
Esta animação para adultos se passa em uma Hollywood alternativa onde humanos e seres antropomórficos convivem. BoJack (Will Arnett) é um cavalo/humano e um ator decadente que fez sucesso nos anos 1990 e planeja seu grande retorno com uma autobiografia. Depressivo e alcoólatra, ele precisa lidar com os conselhos de sua agente – e às vezes namorada – Princess Carolyn (Amy Sedaris) e seu colega de apartamento folgado, Todd Chavez (Aaron Paul).
Depois de uma 1ª temporada fraca, que se perdia em comparação a séries similares, BoJack conseguiu encontrar o seu caminho construindo uma narrativa com identidade própria. Com 92% de aprovação dos críticos e 94% do público, a série se destaca pela crítica ao culto da celebridade, além de tocar com maestria e bom humor em assuntos pesados, como racismo, machismo, vício e depressão, entre outros.
BoJack Horseman tem 5 temporadas, 28 indicações a prêmios e 11 vitórias. A série foi renovada pela Netflix, e seu 6º ano deverá ser lançado ainda em 2019 pela plataforma.
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21. O Justiceiro (2017)
Apresentado na 2ª temporada de Demolidor, o veterano de guerra Frank Castle (Jon Bernthal) ganhou uma série própria. Após ter sua família assassinada na sua frente, Castle assume a identidade do Justiceiro para perseguir e punir os responsáveis com suas próprias mãos. O Justiceiro é um anti-herói que não tem as mesmas restrições que grande parte dos heróis quanto a matar os seus inimigos.
Críticas mistas deixaram O Justiceiro com uma média 66% de aprovação; apesar das cenas de ação eletrizantes, alguns consideraram o ritmo da narrativa lento e mal-estruturado. Já o público teve uma aprovação de 93%, elogiando como o estresse pós-traumático de Castle foi abordado.
O Justiceiro e Jessica Jones foram as únicas séries sobreviventes da parceria entre a Marvel e a Netflix. Sua 2ª temporada está confirmada e deverá ser lançada na plataforma no dia 18 de janeiro. Notícias sobre novas temporadas só deverão ser anunciadas pelas Netflix algum tempo depois.
22. Sense8 (2015)
Uma mistura de ficção cientifica e elementos sobrenaturais, Sense8 é mais uma criação das inovadoras irmãs Wachowski (Matrix, V de Vingança e Cloud Atlas). Um grupo de oito pessoas que não se conhecem e vivem em diferentes partes do mundo acabam adquirindo uma consciência comum, conseguindo interagir entre si, compartilhar sentimentos, habilidades e até mesmo falar outras línguas. Logo elas descobrem que uma organização misteriosa busca eliminar indivíduos assim, fazendo com que tenham que se ajudar para sobreviver.
A saga Sense8 tem aprovação média de 84% dos críticos somando as notas das duas temporadas, o especial de Natal e o especial final. Como destaques positivos são citados a diversidade sexual e étnica do elenco e dos personagens, a cenografia e os visuais, a sensualidade e a criatividade. Já os pontos negativos são a falta de lógica e a história confusa apresentada na série. Com 92% de aprovação, o público considera a série sexy, emocionante e destaca que o desenvolvimento dos personagens é mais importante do que os elementos da ficção científica tradicional.
A série foi cancelada após a sua segunda temporada. Apesar do público fiel e apaixonado, a Netflix considerou que não havia visualizações suficientes para justificar o investimento altíssimo. Sense8 foi filmado em 13 países e mais de 16 cidades, o que, junto com outras despesas de produção, fazia com que cada um dos episódios custasse mais de US$ 9 milhões – mais do que um episódio de Game of Thrones, por exemplo. Os fãs fizeram várias petições para que a companhia renovasse a série para uma temporada final, mas o máximo concedido foi um último episódio de 150 minutos, para que a história pudesse ser completada.
23. Queer Eye (2018)
Inspirado no reality show Queer Eye for the Straight Guy, transmitido originalmente entre 2003 e 2007, o novo FabFive se propõe a ajudar não apenas homens hétero, mas qualquer pessoa que esteja precisando de uma mãozinha com estilo e autoestima. Antoni Porowski, Tan France, Karamo Brown, Bobby Berk e Jonathan Van Ness são os cinco homens gays que assumem essa missão.
O senso de humor, o carisma e a empatia dosFabFive faz o reality show se destacar entre muitos que dependem de drama e brigas para manter a audiência. Queer Eye tem 92% de aprovação dos críticos e 87% do público, que gosta muito da leveza e da alegria que a série traz, bem como das dicas para estilo, decoração e culinária dos FabFive.
Queer Eye tem duas temporadas e foi renovada pela Netflix. A terceira deve ser lançada em 2019, mas ainda não tem uma data confirmada.
24. Luke Cage (2016)
Após sofrer experimentos na prisão, Luke Cage (Mike Colter) adquire uma força sobre-humana e pele impenetrável. Conseguindo fugir do encarceramento, Luke tenta viver uma vida pacata no Harlem, em Nova York. Mas quando o passado volta para assombrá-lo, ele tem que lutar para proteger o seu bairro e limpar o próprio nome.
Com uma pegada mais política, Luke Cage toca nas tensões sociais e raciais dos Estados Unidos, o que pode ser um assunto delicado para atrair a audiência. São 89% de aprovação da crítica e 75% do público no Rotten Tomatoes. A atuação de Colter é considerada fraca, ainda mais se comparada à dos colegas Mahershala Ali, Alfre Woodard e Theo Rossi.
Luke Cage foi a segunda série da parceria entre Marvel e Netflix a ser cancelada, portanto não terá uma 3ª temporada.
25. Os Defensores (2017)
Os relutantes heróis de Nova York – Demolidor (Charlie Cox), Jessica Jones (Krysten Ritter), Luke Cage (Mike Colter) e Punho de Ferro (Finn Jones) – precisam deixar as diferenças de lado e unir forças contra um inimigo maior. A organização criminosa O Tentáculo busca liberar uma força misteriosa, que chamam de Céu Negro, e traz de volta alguém do passado do Demolidor.
A minissérie de oito episódios tem 77% de aprovação da crítica e 75% do público do Rotten Tomatoes. O destaque fica por conta de um maior desenvolvimento de personagens já conhecidos pelo público e pelas cenas de ação eletrizantes. Alguns comentários do público apontam uma história fraca e uma narrativa de ritmo lento como problemas da série.
Os Defensores é inspirada nas histórias em quadrinhos de mesmo nome produzidas pela Marvel. Ela conecta os heróis das séries originais da Netflix e está ligada, também, ao Universo Cinemático da Marvel. Não existem notícias sobre a produção de uma 2ª temporada, mas ela dificilmente acontecerá se os cancelamentos de Punho de Ferro, Luke Cage e Demolidor forem considerados.
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26. Narcos (2015)
Com produção executiva do diretor brasileiro José Padilha e protagonizada por Wagner Moura, Narcos conta a vida de Pablo Escobar como o chefe do narcotráfico em Medellín, na Colômbia. Durante a série, é explorada sua relação com os agentes federais americanos (Boyd Holdbrook e Pedro Pascal) que tentam derrubar o seu cartel, devido ao surto de viciados em cocaína nos Estados Unidos.
Narcos atingiu uma média de 89% de aprovação da crítica e 95% do público em suas três temporadas. Segundo os críticos, a série melhorou significativamente com o tempo em sua abordagem narrativa, mas a atuação do elenco principal sempre foi um ponto positivo, até mesmo na 1ª temporada, considerada a mais fraca. Narcos rendeu a Moura uma indicação ao Globo de Ouro de Melhor Ator.
Os agentes Steve Murphy, interpretado por Holdbrook, e Javier Peña, por Pascal, foram consultores para a série, ajudando a recriar os fatos. Ambos fizeram uma ponta no episódio “Al fin cayó!”, na 2ª temporada. Narcos continuou por mais uma temporada após a morte de Escobar, mostrando a derrubada do cartel de Cáli. Já sua 4ª temporada se tornou a série Narcos: Mexico, estrelada por Michael Peña e Diego Luna.
27. Master Of None (2015)
Criada e estrelada pelo comediante Aziz Ansari, Master of None segue a vida de Dev Shah, um ator nova-iorquino de 30 anos, conhecido por seu comercial de iogurte. Podemos acompanhar as suas aventuras e desventuras profissionais, amorosas e culturais como um filho de imigrantes indianos.
Aclamadíssima pela crítica, Master of None recebeu nota máxima em suas duas temporadas, bem como uma boa nota de 90% da audiência do Rotten Tomatoes. A sua capacidade de retratar cenas cotidianas com um senso de humor único é um dos destaques da série, bem como o personagem principal, Dev, que é descrito como “icônico”.
Master of None foi indicada a diversos prêmios e ganhou alguns, como um Critic’s Choice Award, dois Emmys e ainda rendeu um Globo de Ouro de atuação a Aziz Ansari. Ainda não existem notícias sobre uma 3ª temporada, mas a chefe de conteúdos originais da Netflix, Cindy Holland, disse que a companhia está disposta quando “Aziz estiver pronto”.
28. Cara Gente Branca (2017)
Baseada no filme de mesmo nome, Cara Gente Branca segue um grupo de estudantes negros da Universidade de Winchester que tentam navegar o mundo acadêmico encontrando injustiças sociais e racismo e tratando de temas como identidade cultural e ativismo. Através de humor seco, autodepreciação e ironia, Cara Gente Branca busca mostrar o quão preconceituosa ainda é a “América pós-racial”.
Em suas duas primeiras temporadas, Cara Gente Branca alcançou 99% de aprovação da crítica e 64% do público do Rotten Tomatoes. Os críticos apreciam o humor sarcástico e provocativo, bem como o comentário social feito pela série.
Apesar da nota relativamente baixa dada pelo público do Rotten Tomatoes, a série parece ter tido uma audiência significativa na Netflix, pois foi renovada para a 3ª temporada, ainda sem data de lançamento.
29. One Day At A Time (2017)
Esta tragicomédia familiar mostra o cotidiano de uma família cubano-americana cuja matriarca e veterana de guerra, Penelope (Justina Machado), tenta se readaptar à vida civil enfrentando estresse pós-traumático e um divórcio. Vivendo com a mãe, Lydia (Rita Moreno), ela faz o melhor que pode para criar os seus filhos adolescentes, Elena (Isabella Gomez) e Alex (Marcel Ruiz).
A série é descrita por críticos como “imperfeita, mas muito boa”, destacando as ótimas atuações do elenco, bem como a delicadeza e a honestidade com que os temas mais pesados são abordados. One Day At a Time tem 98% de aprovação da crítica e 89% do público do Rotten Tomatoes.
One Day At a Time recebeu 21 indicações a prêmios e ganhou cinco. A série foi renovada para a 3ª temporada, que deverá estrear na Netflix no dia 8 de fevereiro de 2019.
30. Making a Murderer (2015)
A série documental Making a Murderer fala sobre Steven Avery, um homem que foi erroneamente condenado por abuso sexual e assassinato e permaneceu 18 anos na cadeia. Após sua exoneração e soltura, Avery foi preso novamente 2 anos depois por assassinato, juntamente com seu sobrinho Brendan Dassey. As cineastas Laura Ricciardi e Moira Demos acompanharam os procedimentos legais durante 10 anos para fazer a série.
Com 85% de aprovação da crítica e 97% do público do Rotten Tomatoes, Making a Murderer é elogiada por explorar a dúvida de se Avery é uma vítima de um sistema corrupto ou um assassino frio e calculista. Muitos consideraram a 2ª temporada, que trata das consequências da 1ª, redundante e desnecessária, opinião essa não compartilhada pela audiência, que parece ter gostado de ambas as temporadas igualmente.
A produção concorreu a 25 prêmios, dos quais ganhou 13.
Este texto foi escrito por Carolina Bernardi via nexperts.
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