Atypical: elenco e produtora discutem dramas de personagens
Fruto de uma mistura inusitada de comédia adolescente e problematização do autismo, a série da Netflix, Atypical, ganhará sua terceira temporada. O episódio final do segundo ano foi exibido durante o ATX Television Festival, no Texas, seguido de uma conversa com Mary Rohlich, produtora-executiva do seriado, e Brigette Lundy-Paine, Fivel Stewart, Jenna Boyd e Amy Okuda, estrelas do programa. O grupo falou ao Deadline sobre o futuro da trama.
Atypical acompanha Sam (Keir Gilchrist), um jovem de 18 anos que resolve que está na hora de arrumar uma namorada. O que já é aterrador para muitas pessoas é ainda pior para ele, por causa de seu autismo. Ao fim da segunda temporada, o herói diz para a namorada Paige (Boyd) que a ama, o que pode colocar todo o relacionamento em crise.
Para Rohlich, quem merece crédito pelos elogios que a série recebe, particularmente pela forma como representa o autismo, é a criadora, Robia Rashid, que não esteve presente no ATX por motivo de saúde. "Temos muita consciência sobre a representação de nossos personagens, em particular Sam. Na medida em que desenvolvemos nossas histórias, nos certificamos de que as coisas são autênticas e trabalhamos com consultores e pesquisadores; Keir [Gilchrist] também pesquisa por contra própria", explicou a produtora-executiva.
Lundy-Paine, que interpreta Casey, a irmã de Sam, diz que os atores também são surpreendidos pelo desenrolar da trama: "Nós descobrimos o que vai acontecer quase ao mesmo tempo que os espectadores. Recebemos um roteiro de cada vez". Stewart, que vive Izzie, namorada de Casey, concorda: "É uma montanha-russa".
As duas primeiras temporadas de Atypical estão disponíveis na Netflix, mas o terceiro ano ainda não tem data para estrear.
Este texto foi escrito por Luiz Gustavo Vilela Teixeira via nexperts.
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