Frozen 2 derrapa, mas ainda encanta os espectadores (crítica)
Seis anos depois de conquistar toda uma geração de espectadores, as irmãs Anna e Elsa estão de volta aos cinemas em Frozen 2 – trazendo novamente a magia e o mundo de Arendelle às telonas.
Após provar que seus poderes são uma dádiva e não uma maldição no primeiro filme, Elsa se lança, nesta sequência, em uma aventura para decifrar um enigma sobre o passado de Arendelle que, se não solucionado, pode colocar o futuro de seu povo em perigo.
A sequência da Walt Disney Animation Studios tem um primeiro ato empolado, com muita exposição sobre os novos elementos da trama, exigindo um pouco de paciência do público. Felizmente, a produção ganha fôlego a partir da metade intercalando cenas de humor e de ação e apresentando cenários e paisagens exuberantes (podemos o custo da animação nas telas!).
Por outro lado, assim como o primeiro Frozen, a continuação exagera no sentimentalismo, com diálogos melosos entre as irmãs e recorre ao mesmo plot da aventura anterior – de que as irmãs devem enfrentar as dificuldades juntas.
O boneco de neve Olaf também está de volta com suas palhaçadas e, apesar dos excessos ao longo da trama, ainda diverte os espectadores. Há em especial uma hilária “recapitulação” da história das irmãs Anna e Elsa contada por Olaf que já vale o preço do ingresso (ou a desculpa de acompanhar as crianças na sessão).
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