Indicação da Semana #4: Ozark, o viciante drama da Netflix
A indicação da semana desta sexta-feira (24) é Ozark, série dramática da Netflix. Com uma temática criminal, a trama acompanha a vida do casal Martin (Jason Bateman) e Wendy Byrde (Laura Linney) após se mudarem para a região de Osage Beach (Missouri) devido a um problema no esquema de lavagem de dinheiro que praticam.
Criada por Bill Dubuque e Mark Williams, a atração atualmente conta com 3 temporadas. Bateman, além de protagonizar a atração, também é produtor executivo e diretor em alguns episódios. Conheça mais detalhes a seguir e descubra por que vale a pena conferir a produção!
Do que a série trata?
Original de Chicago, Martin é um consultor financeiro ligado a um esquema de lavagem de dinheiro para um cartel mexicano de drogas. Após fracassar em uma operação, ele é obrigado a pegar sua família e fugir para a região de Ozark.
Ao chegar à nova residência, o grupo rapidamente se envolve com criminosos locais, que incluem as famílias Langmore e Snell e, mais tarde, uma máfia de Kansas.
Bateman entrega um personagem extremamente calmo, com o único foco em manter a salvo sua família. Por outro lado, Linney apresenta seu papel como uma mulher expressiva, inclusive propensa a decisões impulsivas que trazem grandes cenas de tensão.
Vale ainda ressaltar a atuação de Julia Garner como Ruth, que convence a audiência ao representar sentimentos de ambição, insegurança, raiva, trauma e amor por seus parentes. Essa atuação é capaz de tirá-la da esfera de coadjuvante para assumir um posto de maior destaque.
Lançado no serviço de streaming em 2017, o seriado apresenta uma premissa complexa, artística e com muito suspense. Em sua estreia, a crítica comparou Ozark com Breaking Bad, já que ambas produções envolvem um protagonista aparentemente normal, porém, imerso em um mundo de crime.
Contudo, ao contrário da atração da AMC que retrata o início da jornada de Walter White rumo a atividades ilícitas, Ozark desde o começo deixa claro que o grupo de protagonistas já está envolvido no submundo e, assim, propõe-se a inovar o gênero de suspense com esses anti-heróis.
Afinal, vale a pena assistir?
Os rumos que a trama segue são arriscados, criativos e visualmente bem elaborados. No geral, prende a atenção dos espectadores em razão da sensação de urgência para resolução de alguns problemas por parte dos protagonistas. Eles constantemente recebem ameaças do cartel para o qual trabalham para a execução de tarefas em um prazo muito limitado.
Ozark foi bem recebida pelo público e crítica, com elogios particulares por seu tom, direção, fotografia e performances do elenco. Inclusive, tais atuações renderam grandes prêmios, como Globos de Ouro, Emmys e outros.
Sua impressionante fotografia, baseada em uma paleta de cor azul-esverdeado, transmite uma sensação sombria, de frio implacável, para valorizar sua história. Além disso, esse recurso mantém o público imerso à região dos lagos de Ozark e permite a boa execução do enredo em um ritmo digno de maratona.
Há espaço para ser renovada?
A 3ª temporada trouxe os melhores índices de audiência para a Netflix e se consolidou como um ótimo drama criminal. O encerramento deste último ano apresentou eventos que poderão mudar a dinâmica entre alguns personagens e já inicia caminhos a serem explorados no futuro.
Entretanto, o serviço de streaming ainda não oficializou a renovação da série. Em entrevista ao Collider, Bateman comentou sobre o momento de finalizá-la e sugeriu que a história deve se estender a pelo menos mais uma temporada. “Chris Mundy [showrunner] sempre soube qual seria o momento de acabar, porém, nunca especificou ou mapeou isso”.
“Eu acho que sempre houve a ideia de três, quatro ou cinco temporadas, algo assim. Ela nunca foi pensada como uma série limitada, de apenas 10 episódios. Não sei onde e quando terminará, mas não parece um programa de 12 temporadas”, completou o ator ao ressaltar que os arcos dos personagens serão determinantes para a longevidade de Ozark.
Se você está procurando por algo para maratonar neste fim de semana, fica a dica!
Texto escrito por Ricardo de Carvalho Isídio via Nexperts.
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