Spike Lee, diretor de Destacamento Blood, se arrepende de defender Woody Allen
Após repercussão negativa, Spike Lee recorreu às redes sociais para se desculpar e esclarecer seus comentários em relação a Woody Allen. Em entrevista recente à rádio WOR, o diretor do filme Destacamento Blood, da Netflix, manifestou apoio ao cineasta sobre as acusações de que este teria molestado sua filha adotiva na década de 1990 e ligou o tema à atual “cultura de cancelamento”.
“Gostaria de dizer que Woody Allen é um ótimo cineasta e esse cancelamento não é apenas sobre Woody. E acho que, quando olharmos para trás, veremos que, além [disso] matar alguém, não sei se você pode apagar [uma pessoa] como se nunca tivesse existido”, disse Lee. Em adição a isso, declarou que seu “colega está passando por isso agora”.
I Deeply Apologize. My Words Were WRONG. I Do Not And Will Not Tolerate Sexual Harassment, Assault Or Violence. Such Treatment Causes Real Damage That Can't Be Minimized.-Truly, Spike Lee.
— Spike Lee (@SpikeLeeJoint) June 13, 2020
Contudo, no Twitter, Lee recuou sua defesa de Allen: “Peço desculpas profundamente. Minhas palavras estavam erradas. Eu não tolero e não tolerarei assédio, agressão ou violência sexual. Esse tratamento causa danos reais que não podem ser minimizados. Verdadeiramente, Spike Lee”.
Dylan Farrow acusou Allen de molestá-la quando ela tinha sete anos, relato negado pelo diretor na época. Mantendo a posição, ele reforçou sua inocência em um novo livro de memórias, de janeiro deste ano.
Texto escrito por Ricardo de Carvalho Isídio via Nexperts.
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