O Clube das Babás: Netflix diverte com remake da série teen (REVIEW)
O Clube das Babás, uma nova versão da série teen noventista The Baby-Sitters Club, chegou à plataforma da Netflix na última sexta-feira (3). Baseada nos livros da escritora Ann M. Martin, acabou despertando a curiosidade dos fãs da série clássica, já que muitos dos dramas vividos pelo elenco de O Clube das Babás nos anos 1990 se diferenciam bastante da vida adolescente de 2020.
A série conta principalmente a história de um grupo de quatro meninas, estudantes do ensino médio, que juntas participam de um clube de babás no subúrbio fictício de Stoneybrook, em Connecticut. Contando com a presença ocasional de outras colegas de classe, todas elas se reúnem três vezes por semana para discutir assuntos relevantes e também avaliar questões extraordinárias no que tange o trabalho das babás.
Conheça o elenco de O Clube das Babás de 2020
As meninas possuem também algumas diferenças marcantes entre si. Kristy Thomas (interpretada por Sophie Grace), é a fundadora e presidente do clube, bastante mandona e um tanto quanto egoísta de vez em quando. Além dela, Stacey McGill (Shay Rudolph) é uma aspirante a estilista que tem vários conflitos internos e inseguranças que não conseguem ser tratadas ou expostas por conta de traumas sofridos por bullying.
Também pode ser encontrada no grupo a artista incompreendida Claudia Kishi (Momona Tamada), que tem momentos delicados com os pais, e a tímida Mary Anne Spier (Malia Baker), que também possui muitos conflitos internos. Conforme os episódios vão passando, os espectadores ainda são apresentados à Dawn Schafer (Xochitl Gomez), que posteriormente se torna a primeira nova membra do clube.
Contudo, a trama simples e bem orquestrada pela showrunner Rachel Shukert se apresenta como uma produção robusta e otimista, mas sem parecer iludida demais. As protagonistas conseguem conduzir seus dilemas com uma força natural e possuem um entrosamento interessante com o restante do elenco.
As atuações das jovens conseguem convencer em todos os sentidos e seus diálogos são inteligentes e condizentes com a realidade que querem retratar. Quem conferiu os 10 episódios desta 1ª temporada, já conseguiu entender que é uma série leve para ser assistida até mesmo por pais e filhos lado a lado.
Embora as tramas adolescentes pareçam ter fraquezas e assuntos triviais em um contexto maior, a série consegue se destacar pela forma como lida com certos assuntos. Dessa forma, The Baby-Sitters Club retoma a essência dos livros de Ann M. Martin e dialoga com a série original.
A sensibilidade que os roteiristas trazem na abordagem dos conflitos é um ponto extra que certamente agradaria aqueles que já assistiram a série dos anos 1990 ou fãs de outras tramas adolescentes da época, como a brasileira Confissões de um adolescente.
No elenco adulto, ainda podemos citar Alicia Silverstone, Mark Feuerstein e Marc Evan Jackson, que também se mostram muito importantes para a narrativa. E ela se completa com a doçura dos personagens, entregando uma história divertida e despretensiosa para seu público.
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Texto escrito por Matheus Rocha da Silva via Nexperts.
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