A Google está tendo problemas para líder com os tribunais da União Europeia em um caso específico onde um condenado por um crime, após ter cumprido sua sentença, pode ter informações sobre seu passado fora da lei apagado da internet para que recomece a vida sem o peso de carregar as acusações contra si mesmo à disposição de todos que acessam a rede.
O advogado da Google afirmou, durante o processo, que a lei não é feita para 'reescrever a história' de uma pessoa ou 'alterar seu passado'
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O problema é que a Google se recusou a impedir que as pessoas acessem conteúdo referente ao condenado acabou perdendo o caso, sendo obrigado agora a respeitar a lei vigente que pede a ocultação desse material. A decisão foi feita por um tribunal do Reino Unido e obriga a Google a apagar registros que envolvam o condenado a conspirar a interceptar comunicações há cerca de 10 anos.
Passado alterado?
O advogado da Google afirmou, durante o processo, que a lei não é feita para “reescrever a história” de uma pessoa ou “alterar seu passado” para explicar o motivo por não ter acatado a ordenação. Ainda assim, o juiz da corte de Londres condenou a Google a fazer as mudanças necessárias em sua ferramenta de busca removendo conteúdo que dizia respeito ao caso do condenado.
Já do lado da Google, a empresa reclama ter dificuldade em cumprir as regras da União Europeia e já afirmou que tudo é nebuloso demais para ser compreendido e acatado. A dificuldade de definir se um condenado após ter cumprido sua pena realmente está arrependido e merece ter suas informações passadas negativas apagadas – o que é necessário para isso acontecer – incomoda não apenas a Google, mas outras empresas que lidam com conteúdo na internet.
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