Compartilhou, morreu: novo filme de terror brinca com tendências atuais

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Via de regra, filmes de terror recorrem à tecnologia para fazer os espectadores ficarem com medo. Comumente, ela é usada para criar fantasmas, situações nas quais a ação do assassino é capaz de causar destruição em massa e por aí vai. Porém, o que acontece quando ela é o meio que norteia todo o enredo de uma produção?

É exatamente isso que o público terá a oportunidade de conferir no segundo trimestre deste ano em “Unfriended” (possivelmente o título é uma analogia à manobra de desfazer uma amizade em uma rede social), filme que poderia claramente ser caracterizado como uma espécie de cruzamento entre “Jogos Mortais” e “Atividade Paranormal”.

O enredo segue uma premissa simples e longe de ser algo improvável de acontecer, ao menos inicialmente: uma jovem é ridicularizada por seus amigos, que gravam um vídeo e compartilham na rede posteriormente. Isso faz com que ela acabe ficando popular por motivos não muito nobres, levando-a a cometer suicídio. E engana-se quem pensa que, dessa forma, a garota seguiu para o descanso eterno – afinal, isso nunca acontece em filmes de terror.

Um ano depois, as pessoas envolvidas com o caso voltam a ser atormentadas pelo espírito da garota. Evidentemente, ela não volta apenas para fazer uma visita e acaba realizando um jogo para saber qual deles vai morrer e em qual ordem. A pior parte disso tudo? Os demais participantes da conversa podem ver, em tempo real, como a vítima escolhida é mandada para o limbo.

Um quê de realidade

Por mais que a premissa do filme não seja das mais inspiradas, fica claro que a ideia do diretor Levan Gabriadze e do restante da equipe é de tocar em um ponto que gera muita discussão ultimamente: como as pessoas têm utilizado a internet para colocar conhecidos em situações constrangedoras – ou, se assim preferir, praticar o tão falado cyberbullying.

Para ter uma ideia de como o cyberbullying afeta a vida de jovens, um estudo feito com latino-americanos entre 13 e 18 anos e divulgado em setembro do ano passado revelou que cerca de 52% deles já haviam sofrido algum tipo de discriminação nas redes sociais.

E aí, o que acha disso tudo? Apesar de ser um filme de terror, a temática apresentada nele é algo que merece ser discutido mais a fundo por um bom tempo? Deixe a sua opinião no espaço destinado aos comentários.

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