Se você está familiarizado com Dragon Ball, obra de Akira Toriyama, sabe que Saiyajins são uma raça extraterrestre que se transforma em macacos gigantes, chamados Oozaru, por influência da Lua cheia.
Essas transformações são bastante catastróficas, já que a pessoa transformada, perde a consciência de si, e deixa a fera agir. Mas como solucionar esse problema? Como impedir a transformação? Vamos para a solução simples: explodir a Lua.
Ao menos para Piccolo, essa foi a solução rápida. Durante o treinamento de Gohan, no episódio 8 da saga de Dragon Ball Z, Piccolo destrói a Lua quando vê que o menino se transformou em um macaco gigantesco com poder incrível.
Depois de a Lua virar pedregulhos e poeira, tudo volta ao normal, e a vida segue com combates, treinamento e a busca pelas esferas do Dragão. Mas será que na vida real, explodir nosso satélite seria tão fácil? Quais seriam as consequências da extinção da Lua?
Boooom, adeus Lua!
Digamos que alguém tenha à disposição 120 sextilhões de bananas de dinamite, ou para diminuir a quantidade, e tornar o plano mais viável, 287 bilhões de bombas atômicas com 100 megatons de potência, para começar a montar o plano.
Também precisamos acrescentar nessas variáveis, naves espaciais capazes de comportar esse singelo arsenal, e a capacidade de colocarmos os explosivos na disposição correta para o feito.
Para dar realmente certo, até os parâmetros de dispersão de calor do espaço teriam que ser calculados.Fonte: Shutterstock
Plano pronto, envio das naves, dispositivos calibrados, inserção das bombas realizado com sucesso, apertar botão vermelho: booom, adeus Lua! Mas e agora, o que acontece?
A falta que a Lua faz
As consequências do desaparecimento do nosso satélite não seriam tão catastróficas a ponto de a humanidade desaparecer, mas a Lua tem muita influência sobre alguns fenômenos, e faria falta de tantos modos, que até podemos listar.
Noites mais escuras O primeiro efeito imediato, seria o desaparecimento do segundo astro mais brilhante no nosso céu. Sem a Lua, as noites seriam mais escuras, e seria possível a visualização de outras estrelas e corpos celestes na imensidão do céu noturno.
Cadê a maré alta? As marés também seriam afetadas. A dança gravitacional entre a Terra e a Lua provocam as marés. Claro que o Sol também exerce um pouco de influência nesse fenômeno, mas é menos de um terço, se comparado com o papel da Lua.
Sendo assim, as marés, apesar de ainda existirem, teriam uma variação do volume de água movimentada ínfima, com marés baixas para o resto dos nossos dias.
Dias mais longos Apesar de esse efeito não ser imediato, e na verdade levaria alguns bons milênios, para ser perceptível, a Terra também perderia seu freio natural. A Lua, de certo modo, acaba agindo com um freio, desacelerando a rotação da Terra, aumentando a duração dos dias.
Sem a Lua, a Terra "perderia o equilíbrio"Fonte: Shutterstock
Um relacionamento oblíquo A Lua também tem influência na inclinação do eixo de rotação da Terra, que varia entre 22º e 25º. Sem a Lua a Terra poderia ter variações muito maiores, e talvez, entrar em uma rotação lateral.
A manutenção da variação desse eixo é o que nos dá estações do ano bem definidas, com os polos mais frios, por exemplo. Mas a mudança no eixo também levaria milênios para acontecer.
Fim dos eclipses Sem a Lua, eclipses não são possíveis. Não haveria nenhum astro para projetar sua sombra no Sol, e no contrário, não haveria Lua para a Terra projetar sua sombra. Nada mais de madrugadas observando eclipses lunares e soluções malucas para observar os eclipses solares.
E os estilhaços? Isso depende de vários fatores relacionados a explosão. Mas, mesmo que sobrassem pedaços grandes que pudessem atingir a Terra, os danos não seriam suficientes para causar a extinção humana.
Além de tudo isso, também seria o fim dos lobisomens, canções sobre a Lua e suas traições. É o fim da poesia e de superluas belíssimas no céu. Mesmo que a sua perda não causasse tantos danos imediatos, a Lua com certeza faria falta.
Fontes
Categorias