Pílula azul ou pílula vermelha? Em 1999, o então programador Thomas Anderson (interpretado por Keanu Reeves) recebeu esse questionamento de um homem que se apresentou como Morfeu. Escolhendo a vermelha, Anderson enxergaria e entenderia a verdade absoluta, enquanto a azul seria o oposto: ele continuaria no conforto da ignorância. Ou da Matrix, se preferir.
Não é spoiler dizer que Anderson escolheu a vermelha, se abriu para o universo da Matrix e teve sua vida completamente transformada — inclusive, passando a utilizar o famoso nome Neo. O filme das irmãs Wachowski é um dos clássicos do cinema e teve duas continuações. Quer dizer, agora, três.
Matrix Resurrections foi lançado no final do ano passado, 18 anos após o último filme da franquia, e está chegando à plataforma digital da Apple TV hoje. Quem adquirir o filme na plataforma não só poderá assisti-lo quantas vezes quiser, como terá acesso a conteúdos extras exclusivos, como descrições da própria equipe da franquia, uma brincadeira com a criação do novo filme, entrevistas com os protagonistas, além de informações sobre a franquia, curiosidades da gravação e muito mais.
Para quem já assistiu ou para quem está ansioso para saber o que acontece neste novo episódio da saga do Neo, selecionamos os principais motivos para ele ter escolhido a pílula vermelha. Ou seja, as coisas mais incríveis que ele viveu após ter conhecido a Matrix. Confira.
1. Voar
Em Matrix Reloaded, Neo já está mais adaptado à sua nova realidade e entende que tem capacidade de manipular o mundo artificial projetado dentro da Matrix. Com isso, ele pode voar e utiliza bastante o artifício para se transportar — algo que ele já entende que pode fazer no final do primeiro Matrix.
E não é apenas voar, ele voa em velocidades surpreendentes — além de dar saltos que deixariam muito atleta com inveja. Em alguns casos, ele inclusive demonstra ser mais rápido do que explosões e outras situações que o colocariam em risco.
2. Desviar de balas
Uma das cenas mais icônicas de Matrix é o momento em que Neo desvia das balas de um agente da Matrix — responsável pela sua manutenção — no topo de um prédio. A habilidade de Neo veio de muito treinamento, mas também, para Morfeu, é o que demonstra que ele é, sim, o escolhido.
A cena é uma das mais lembradas do primeiro filme da franquia e até hoje serve como referência em várias outras obras, entre longas e curtas-metragens e até animações.
3. Participar de uma rave no subsolo
Essa cena merece ser citada justamente pela controvérsia que ela causou. À época do Matrix Reloaded, em 2003, quando os filmes não eram tão discutidos e as redes sociais não existiam como hoje, a cena ficou marcada como um grande momento “mas o quê?” e dita como algo que poderia ser excluído do filme.
A cena mostra a população de Zion, após um discurso sobre a guerra com as máquinas e as dificuldades que eles enfrentariam a partir dali, dançando loucamente ao som de tambores. São muitas pessoas e um grande evento.
Às vezes tudo o que uma cena precisa para ficar marcada é o fato de não ter agradado, ou não parecer necessária. Porém, vale uma correção ao título um tanto quanto falacioso deste ponto: Neo não chega a participar da rave em si. Ele está presente no discurso que a antecede e até o início da música, porém Trinity vai buscá-lo para eles passarem o tempo de outras formas.
4. Ter uma relação com a Trinity
Muito além de uma super-história de amor, a relação de Trinity e Neo é importantíssima para o enredo de Matrix — e para a sua consolidação como “o escolhido”. Trinity, ao mesmo tempo em que Neo, também recebe uma profecia do Oráculo, que disse que ela se apaixonaria por aquele que é o escolhido.
Isso faz com que ela acompanhe Neo durante toda sua jornada, mas também é fundamental para que ele se enxergue e se aceite como o escolhido, abraçando todos os seus poderes e se tornando o verdadeiro Neo. A parte em que ela se declara e o beijo é fundamental para a trama, e as cenas a seguir são muito impactantes.
5. Concluir a revolução contra as máquinas
A escolha da pílula vermelha fez com que Neo — e diversas pessoas antes dele — descobrissem o real estado da Terra: um local dominado por máquinas que simulam, na cabeça dos humanos, um mundo “normal”. O foco das máquinas é justamente garantir essa condição, mantendo os humanos presos em suas mentes e se armando contra eventuais ataques.
Porém, há uma instabilidade de computação na Matrix. Para que ela funcione, é preciso dar a escolha para os humanos, e alguns deles negam a Matrix e passam a viver como refugiados, em Zion. E, de tempos em tempos, todas essas anomalias se concentram em apenas uma pessoa, o Escolhido, o Neo.
A Neo, então, cabe a função de, de tempos em tempos, “zerar a computação” e recomeçar tudo novamente. Porém, o Neo de Thomas Anderson decide salvar Trinity em vez de reinicializar a Matrix, e acaba chegando a uma conclusão inesperada e diferente das anteriores.
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Esses são alguns dos motivos que valeram a pena, para Thomas Anderson, escolher a pílula vermelha. Viver fora da Matrix, entender seu papel como o “escolhido”, encontrar seu grande amor, manipular objetos e se relacionar mentalmente com máquinas são apenas algumas das experiências que ele teve após escolher saber a verdade.
E você, por que escolheria a pílula vermelha? Enquanto pensa nisso, que tal assistir ao Matrix Resurrections na Apple TV e aproveitar os conteúdos extras? Você pode mergulhar em informações exclusivas e detalhadas sobre o novo filme, nos incríveis easter eggs deixados em toda a franquia e nos processos de gravação de mais uma grande obra cinematográfica. Para isso, é só adquirir o filme na plataforma e, quem sabe, ter ainda mais ideias dos principais motivos para saber toda a verdade sobre o mundo.
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