O diretor James Gunn compartilhou suas preocupações em relação ao futuro do gênero de filmes de super-heróis, assunto que frequentemente ganha a mídia e preocupa os fãs das adaptações de quadrinhos. Em entrevista ao site The Irish Times, o cineasta responsável por produções da Marvel e DC destacou que essas atrações devem buscar formas de inovar para que permaneçam relevantes.
Ele falou que adorava assistir esse tipo de filme quando começaram a ser lançados nos cinemas. Nesse sentido, ele deu como exemplo Superman: O Filme (1978) e Homem de Ferro (2008), os quais tiveram uma grande impacto na indústria cinematográfica e abriram caminho para o desenvolvimento de outros títulos adorados pelo público.
"Era sobre os efeitos visuais quando vi o Superman quando criança, longa que ainda amo. Ok, eu sei, é um cara com fios e tela azul com esses ruins. E então, quando Homem de Ferro saiu, eu estava dentro. Conseguiram fazer um cara voar como se fosse de verdade. E isso foi uma coisa linda de se fazer. Mas se os longas não mudarem, vai ficar muito, muito chato", comentou.
James Gunn em 'O Esquadrão Suicida'Fonte: DC Comics/Reprodução
A preocupação que demonstrou está também relacionada com outros gêneros que fizeram muito sucesso no passado, mas que morreram com o passar dos anos. Dentre esses casos, Gunn citou o faroeste e filmes de guerra: "Todos nós sabemos o que aconteceu com eles. Não é necessário ser um gênio para perceber que existe um ciclo em torno disso. A única esperança para o futuro dos quadrinhos e filmes de super-heróis é mudá-los. Eles são realmente burros e principalmente entediantes para mim no momento".
"Existem pessoas tentando fazer coisas diferentes com os super-heróis. Portanto, isso que falei não é uma regra, mas muitos deles são chatos. E então, para mim, a solução é trazer outros elementos", completou. Para o diretor, essa inovação seria misturar diferentes gêneros, ideia que busca entregar em O Esquadrão Suicida — classificado por ele como "um espetacular filme de guerra".
Categorias