Carregar a fama de gênio não é uma tarefa fácil. Os gênios de hoje podem ter sido os estudantes inseguros, os recém-formados ansiosos por uma chance e os profissionais que tinham que começar do zero. Toda carreira vem com desafios, e a dos gênios da tecnologia não é diferente, já que, para superá-los, é preciso uma boa dose de coragem, determinação e até sangue frio.
A receita não é simples, não é como um bolo que, no aquecimento certo, vai crescer e chegar ao resultado esperado. O Quasar Ice, nova fragrância do Boticário, foi criado pensando exatamente nisto: é preciso frieza para agir por instinto, ser ágil e deixar a energia fluir. E essa é a mensagem que permeou a vida dos cinco ícones da tecnologia que mostraremos aqui.
Ao longo da história, acompanhamos diversos gênios e gênias da tecnologia que arriscaram, agindo com frieza ao se depararem com desafios. São pessoas que, hoje, servem de exemplo de dedicação e inspiração para que todos nós possamos ir mais longe. Vamos conhecer alguns dos gênios da tecnologia?
1. Santos Dumont: a frieza para voar
Santos Dumont ficou conhecido como o “pai da aviação”. Crédito de Imagem: Bob Thomas/Popperfoto/Getty Images.
O mineiro Santos Dumont nasceu em 1873 com um sonho: criar um dispositivo que faria o homem voar controlando seus movimentos. A possibilidade de dirigir no ar o atraiu desde pequeno, então se dedicou intensamente aos estudos, à leitura e aos aprendizados. Dumont sabia que precisava de coragem e frieza para fazer o impensável para a sociedade da época.
Morando em Paris (França), estudou mecânica e motores a combustão, conhecimentos que utilizou para desenvolver balões e começar a testá-los junto a uma equipe de profissionais. Inicialmente, esses balões eram movidos pelo vento; depois, já motorizados, eram controlados do solo pelo próprio Dumont, que seguia desenvolvendo novos tipos e testando os limites da navegação aérea.
Em 1901, com um dirigível, o mineiro deu a volta na Torre Eiffel devido ao desafio lançado por um milionário. Após isso, transportou pessoas em alguns dirigíveis, inclusive levando a primeira mulher ao céu em um deles.
O 14 Bis foi o primeiro avião desenvolvido por Dumont. Inicialmente acoplado a um balão, foi passando por diversas modificações até percorrer 60 metros em 7 segundos a uma altura de aproximadamente 2 metros. O pouso não foi tão bem-sucedido, já que o 14 Bis ainda não era totalmente controlável, mas foi o início da tecnologia em aeronáutica que conhecemos hoje. De forma semelhante, o legado da quebra de paradigmas realizada por Dumont segue sendo lembrado.
2. Ada Lovelace: a frieza para ser uma mulher em um campo masculino
Ada Lovelace ficou conhecida como a primeira programadora do mundo. Crédito de Imagem: Wikimedia Commons/Domínio Público.
A Condessa Lovelace, conhecida como Ada Lovelace, é uma matemática inglesa que nasceu em 1815, filha da também matemática Anne Isabella Milbanke, que a criou sozinha após se separar de Lord Byron. Desde pequena, Ada entendeu que, para se destacar em um mundo machista, precisaria ter coragem e se arriscar, indo além do que era esperado dela.
Foi sua mãe quem a inspirou a estudar os números e a lógica, na expectativa de que ela fosse diferente do pai, artista do romantismo. Mesmo que Ada tivesse crescido uma cientista “poética”, ela sempre esteve disposta a lutar pelo que queria.
Assim, em 1842, ela traduziu um artigo do inventor italiano Charles Babbage sobre a máquina diferencial, criada por ele para realizar e imprimir cálculos matemáticos. Porém, mais do que apenas mudar o idioma do texto para inglês, Ada acrescentou diversas notas de rodapé envolvendo um algoritmo.
Esse foi o primeiro algoritmo de cálculo do mundo que poderia ser processado por uma máquina, tornando Ada a primeira programadora da história – não só a primeira mulher, como também a primeira pessoa a fazer isso. Ao impressionar Babbage, a gênia da tecnologia foi convidada para trabalhar com ele na máquina analítica, a primeira programada para executar diversas funções, indo além dos cálculos.
Mesmo tendo falecido cedo, aos 36 anos, devido a um câncer de útero, Ada Lovelace segue inspirando mulheres a trabalharem com tecnologia, campo até hoje identificado como masculino.
3. Alan Turing: a frieza para encerrar uma guerra e ser fiel a si mesmo
Alan Turing ficou conhecido como o” pai da computação e da inteligência artificial”. Crédito de Imagem: Wikimedia Commons/Domínio Público.
Outro gênio da tecnologia é o inglês Alan Turing, que nasceu em 1912, dois anos antes do estopim da Primeira Guerra Mundial. Com inteligência acima da média, desde pequeno se dedicou ao estudo de física e matemática, tema de sua graduação.
Profissionalmente, já no período da Segunda Guerra Mundial, Turing trabalhou na Escola de Códigos e Cifras do Governo Britânico, onde se dedicou a decifrar códigos alemães, especialmente os da máquina Enigma. Com sua inteligência, conseguiu determinar o local exato onde as tropas nazistas estariam em 6 de junho de 1944. Assim, garantiu a presença dos soldados aliados na Normandia, ocasião que ficou conhecida como Dia D, e auxiliou na conclusão mais rápida da guerra.
O aparelho criado para esse feito ficou conhecido como Máquina de Turing. Sua peculiaridade era mudar de função conforme fosse necessário, sendo totalmente baseada em cálculos binários, definindo e resolvendo problemas matemáticos por meio de etapas sequenciais. A lógica dos algoritmos e de toda a computação moderna vem daí; Turing inclusive foi quem trouxe notoriedade a Ada Lovelace ao referenciar seu trabalho.
O matemático inglês também teve a sagacidade de criar uma máquina que testava a qualidade das inteligências artificiais, identificando o nível de sua credibilidade, conhecida como Jogo da Imitação.
Seus desafios, além de todos os já citados, envolviam sua sexualidade: ele foi preso por indecência, declarou-se homossexual e teve que se submeter a um tratamento com hormônios femininos a fim de “curar” essa “condição”. Turin não só estava à frente de seu tempo por seus conhecimentos matemáticos, mas também por ser fiel a quem era, inspirando muitos jovens a seguirem seus passos.
4. Satya Nadella: a frieza para revolucionar uma grande empresa
Satya Nadella foi um dos principais responsáveis por pivotar a Microsoft. Crédito de Imagem: Brian Smale and Microsoft.
O engenheiro Satya Nadella nasceu na Índia em 1967 e sempre gostou de construir coisas. Após uma trajetória estudantil de destaque, com dois MBAs, passou um tempo trabalhando na Sun Microsystems até ir para a Microsoft em 1992.
Na grande empresa de softwares, Nadella ocupou diversas vice-presidências. Em 2011, foi nomeado presidente da divisão de servidores e ferramentas, onde ficou até 2014, quando foi promovido a Chief Executive Officer (CEO) da companhia, tornando-se o terceiro CEO da Microsoft desde que a companhia foi criada, em 1975 (o primeiro foi Bill Gates).
O desafio de ocupar o cargo mais alto de uma das maiores empresas do mundo não segurou Nadella, que teve a frieza e o jogo de cintura para elevar a Microsoft a novos patamares. Como CEO, ele liderou projetos, estreitou relações com grandes grupos e coordenou a aquisição de diversas empresas, aumentando o valor das ações da Microsoft. Em suas mãos, a companhia se tornou a terceira maior do mundo em valor de mercado, chegando a US$ 1,9 trilhão (a segunda é a Apple de Tim Cook).
Outro resultado de sua dedicação foi a recém-nomeação para o cargo de presidente do conselho da empresa, no último dia 17, que ele vai exercer simultaneamente ao de CEO. A última pessoa a ocupar ambas as posições foi o próprio Bill Gates, há 21 anos.
Nadella assumiu o desafio de ingressar em uma empresa que estava em crescimento, observá-la estagnar e arriscar uma nova subida, inclusive indo contra as atuações dos CEOs anteriores. Para isso, o engenheiro analisa as situações com frieza e bastante cuidado; assim, depois que toma uma decisão, não volta atrás.
5. Tim Cook: a frieza para substituir um dos maiores nomes da tecnologia
Tim Cook aceitou o desafio de substituir Steve Jobs no comando da Apple. Crédito de Imagem: Austin Community College.
O estadunidense Tim Cook é conhecido por ser o atual CEO da Apple. Nascido em 1960, Cook sempre foi muito decidido e já sabia o que queria desde pequeno. Assim, formou-se em Engenharia de Produção Industrial e, após seu MBA, trabalhou por 12 anos na International Business Machines Corporation (IBM) que, à época, era uma das maiores empresas de computação do mundo.
De lá, foi para a Intelligent Electronics, onde assumiu o cargo de Chief Operating Officer (COO); depois, ficou 6 meses como vice-presidente de materiais corporativos da Compaq em 1997.
Em 1998, Cook aceitou o cargo de vice-presidente sênior de operações mundiais da Apple a pedido de Steve Jobs. Seu papel na companhia teve bastante relevância, pois, logo nos primeiros anos, diminuiu o inventário da empresa, fechando fábricas e depósitos – e reduzindo custos –, e investiu em memórias flash, tecnologia ainda pouco difundida, a partir de 2005.
Quando Jobs se afastou do cargo de CEO da Apple em 2009, Cook assumiu, mas não completamente, já que Jobs ainda era o responsável por muitas das principais decisões da companhia. Antes disso, Cook já vinha substituindo o CEO quando este se ausentava e estava ocupando o cargo de COO.
Com o falecimento de Jobs, Cook assumiu efetivamente o cargo de CEO da Apple, provando cada vez mais ser a escolha acertada dentro da empresa. Em 2012, ele executou diversas mudanças no quadro de executivos da Apple, ganhando notoriedade pelo feito. Além disso, ele luta por um ambiente inclusivo e sem discriminação e dobrou a receita e o lucro da empresa, bons resultados que desassociam o sucesso de Jobs, marcando Cook como um dos nomes que recuperaram a companhia.
Esses são cinco exemplos de gênios da tecnologia cujo legado foi e está sendo construído ao longo dos anos. Para eles, foi preciso muita coragem, agilidade e frieza para quebrar as expectativas da sociedade e marcar a história. O novo Quasar Ice, do Boticário, foi criado para reforçar personalidades assim e inspirá-lo a ser a próxima delas.
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