Várias plataformas de streaming têm apostado em planos de assinatura mais baratos, com a exibição de anúncios, para atrair uma maior quantidade de usuários. Mas esta não deve ser uma estratégia adotada pelo Disney+, pelo menos por enquanto. É o que garante o CEO da The Walt Disney Company, Bob Chapek.
Durante uma sessão virtual de perguntas e respostas na 23ª Conferência Anual de Comunicações do Credit Suisse, na segunda-feira (14), o executivo disse estar satisfeito com o modelo atual. Perguntado sobre a possibilidade de lançar uma assinatura com anúncios mais barata, ele comentou que a empresa não pensa nisso agora.
"Não nos limitaremos e diremos não a nada, mas no momento não temos planos para isso. Estamos sempre reavaliando como entramos no mercado em todo o mundo, mas estamos felizes com os modelos que temos", explicou Chapek, deixando a entender que ainda não descartou totalmente a ideia.
Preços do Disney Plus no Brasil.Fonte: Disney Plus/Reprodução
A assinatura do Disney Plus no Brasil custa R$ 27,90 no plano mensal, totalizando R$ 334,80 por ano. Mas o serviço oferece desconto para os usuários que optarem pelo plano anual, em pagamento único, custando R$ 279,90 (nesse caso, o valor mensal custa pouco mais de R$ 23).
Concorrentes já oferecem a opção
Se a Disney não pensa em disponibilizar um plano de assinatura mais acessível para o seu streaming no momento, alguns dos serviços rivais já têm esta alternativa. O HBO Max, por exemplo, apresentou recentemente um pacote mais barato nos Estados Unidos, com a exibição de anúncios, que custa US$ 9,99 mensais (a versão sem publicidade sai a US$ 14,99 por mês).
A Paramount+ é outra plataforma que adotou a estratégia no mercado norte americano, buscando aumentar o número de assinantes. O novo plano, denominado "Essential" e que inclui propagandas exibidas em meio as atrações, custa US$ 5 mensais, a metade do valor cobrado na assinatura convencional.
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