Depois de mais de um ano da data original, Um Lugar Silencioso: Parte II enfim está prestes a chegar aos cinemas. Com John Krasinski retornando à direção — e desta vez assinando o roteiro sozinho — o filme servirá tanto como um prólogo, contando a origem do caos, como uma sequência dos passos da família Abbott após o dramático final do primeiro longa.
Aqui no Brasil, o longa está marcado para estrear no dia 17 de junho. Abaixo você pode conferir o que os críticos que já puderam conferir o filme têm a dizer sobre a sequência.
John Krasinski e Emily Blunt nos bastidores de 'Um Lugar Silencioso: Parte II'.Fonte: IMDb/Reprodução
Peter Bradshaw - The Guardian
É uma sequência realmente eficaz e envolvente, com uma cena de "prelúdio" absolutamente sensacional no início do filme — mostrando o pânico e o terror que atingiu o planeta Terra quando fomos inicialmente invadidos por esses horríveis alienígenas cegos cuja audição supersensível fez com que os humanos só pudessem sobreviver permanecendo em silêncio.
Hoai-Tran Bui - SlashFilm
É uma dicotomia que constitui a maior parte do filme — é um terror ou uma aventura pós-apocalíptica? Krasinski frequentemente rejeitou o rótulo de "terror" para o primeiro longa, provavelmente para torná-lo mais acessível a todos os públicos, mas pode ser que ele não tenha o interesse em fazer um filme de terror simples. No processo, Um Lugar Silencioso: Parte II fica em algum lugar no meio, com as emoções eficazes e pulos de susto de um filme de terror, mas com o mesmo enredo pós-apocalíptico excessivamente familiar que vimos muitas vezes antes.
Eric Eisenberg - CinemaBlend
Embora seja facilmente notável que as jovens estrelas envelheceram de um filme para outro, Um Lugar Silencioso: Parte II parece ter sido projetado especificamente para ser assistido consecutivamente com o primeiro e transformar um emocionante thriller de 90 minutos em um épico de mais de três horas. Em todos os sentidos, é uma extensão do primeiro filme e bem construído para se adequar à continuidade. Infelizmente, porém, isso também significa que ele não se sai muito bem sozinho.
Kate Erbland - IndieWire
O conceito que impulsiona esta franquia crescente — com alienígenas que ouvem muito bem — não se limita ao terror e tensão, mas a afeição muito real e profunda de Krasinski pela família que ele colocou no meio de tudo isso. Como suas habilidades como diretor de ação e terror só aumentaram, bem como o cuidado com os cenários elegantes e criativos, Krasinski não perdeu de vista o drama humano que faz tudo funcionar. O cineasta nunca quis ser um cara do terror, mas ele sempre soube o que assusta as pessoas.
David Rooney - THR
Assumindo o crédito de roteirista solo nessa sequência, John Krasinski novamente coloca em primeiro plano aquela premissa desorientadora de um mundo moderno no qual o barulho pode fazer você morrer, já que os mesmos personagens desta vez lutam desesperadamente para proteger uns aos outros. É outro filme de tirar o fôlego, habilmente trabalhado para colocar medo em cada som de sacudir os nervos.
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