O filme Espiral — O Legado de Jogos Mortais estreará nos cinemas em 14 de maio, prometendo trazer uma nova história para agradar os fãs da franquia de Jogos Mortais. Alguns veículos internacionais já tiveram a oportunidade de assisti-lo e divulgaram suas primeiras críticas.
Dentre as análises, um dos pontos mais observados é a atenção da produção em trazer elementos que não tiveram grande foco nos anteriores, em especial questões sociais, e inseri-los no contexto de terror.
Dirigido por Darren Lynn Bousman, o título conta com o elenco formado por Chris Rock, Samuel L. Jackson, Max Minghella, Marisol Nichols, Zoie Palmer e Genelle Williams. Apesar de tentativas de introduzir novas ideias para conquistar o público e ganhar relevância, há um consenso de que o resultado é mais do mesmo e não justifica a abordagem de reboot disfarçado, mas vale a experiência.
Confira abaixo algumas reações:
Chris Rock em Espiral — O Legado de Jogos MortaisFonte: Lionsgate/Divulgação
Variety, Owen Gleiberman
“O longa tem uma ou duas reviravoltas, mas ao considerar que seu ator principal é negro e que se trata de um suspense vinculado à questão da falha de moral policial, o título enfrenta esse tema de uma forma estranha e genérica. A franquia Jogos Mortais não mudou muito. Então, [para agradar] depende se você é um fã”.
IndieWire, David Ehrlich
“Espiral tem o espírito de Jogos Mortais, mas Chris Rock traz uma vantagem suficiente para fazer a série parecer um pouco mais relevante novamente. Tem como foco questões de justiça social e se desdobra em um padrão bastante familiar para os fãs. [Nesse universo] é o primeiro filme em muito tempo que pode deixar as pessoas abertas à ideia de ver outro”.
IGN, Siddhant Adlakha
“Para uma sequência que espera conquistar os fãs de Jogos Mortais e o público em geral, Espiral provavelmente irá afastar os dois grupos. É uma imitação vazia da série, incapaz de atender às suas expectativas visuais e narrativas mais básicas. Também é um filme ruim em geral, que tenta contar uma história socialmente relevante, mas que não consegue lidar”.
Collider, Matt Goldberg
“O novo spinoff é mais um suspense político do que um filme de terror, mas mantém suas infames armadilhas de tortura e outros elementos que serviram como marca registrada da franquia. É um longa muito simples, que finge ter algo para dizer e cai em um padrão fácil que parece ter sido projetado para dar aos fãs de Jogos Mortais o que eles querem”.
The Playlist, Nick Allen
“Ele define o que faz um filme ruim, com falhas que às vezes podem ser sérias, hilárias involuntariamente ou decepcionantes. [Apesar disso], a performance de Chris Rock no papel principal é muito boa. Ele entrega um personagem engraçado e cria a ideia de que este poderia ser um filme de Jogos Mortais com senso de humor”.
Discussing Film, Nicolás Delgadillo
“As cenas têm um ritmo muito melhor do que antes, e tudo parece mais significativo e cinematográfico graças à forte direção de Bousman e ao trabalho de câmera de Jordan Oram. Ele ainda mostra cenas com a fórmula da franquia, como pessoas tendo de encarar testes de tortura para sobreviver. Espiral parece um pouco maior e mais importante, levando a história em uma direção nova e atraente”.
Bloody Disgusting, Meagan Navarro
“Espiral traz estilo e substância dos anteriores, e entrega algumas risadas para equilibrar o sangue. Bousman subverte a familiaridade [dos elementos da franquia], revigorando-a e expandindo o universo Jogos Mortais. Talvez seja [Chris] Rock o fator que mais surpreende, e quem lidera o título com facilidade”.
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