Hollywood | Pandemia atrapalhou o grande ano das diretoras mulheres

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Imagem: Warner Bros./Divulgação

O ano de 2020 prometia ser histórico para a indústria do cinema. Pela primeira vez, o calendário de estreias trazia cinco blockbusters dirigidos por mulheres. Entretanto, a pandemia do novo coronavírus mudou totalmente os planos.

Para muitos especialistas, esta temporada iria revelar um grande progresso em relação aos bastidores das produções de Hollywood. Além disso, os longas-metragens iriam impulsionar a representação feminina atrás das câmeras.

Dirigido por Catch Yan, Aves de Rapina foi a 6ª maior bilheteria de 2020 nos EUA.Dirigido por Catch Yan, Aves de Rapina foi a 6ª maior bilheteria de 2020 nos EUA.Fonte: Warner Bros./Reprodução 

Aves de Rapina de Catch Yan, Viúva Negra de Cate Shortland, Mulher Maravilha 1984 de Patty Jenkins, Mulan de Niki Caro e Eternos de Chloé Zhao eram as estreias prometidas. Contudo, das cinco produções, apenas uma teve o lançamento como previsto.

Estreando pouco antes dos cinemas fecharem, Aves de Rapinas teve uma bilheteria de US$ 200 milhões globalmente. No entanto, os outros filmes tiveram suas estreias adiadas ou o lançamento movido para o streaming.

Enquanto Mulan chegou à plataforma Disney+ em setembro, Mulher Maravilha 1984 vai estrear nos cinemas e no serviço HBO Max no fim deste ano. Infelizmente, os fãs só poderão ver as novas produções da Marvel em 2021.

Com Patty Jenkins na direção, Mulher Maravilha 1984 terá estreia nos cinemas e no serviço HBO Max.Com Patty Jenkins na direção, Mulher Maravilha 1984 terá estreia nos cinemas e no serviço HBO Max.Fonte:  Warner Bros./Divulgação 

Um movimento comprometido

Ter mulheres dirigindo blockbusters de Hollywood realmente mostrava que este seria um ano especial para a representatividade feminina. Sem dúvidas, um movimento que poderia começar a reverter um antigo número.

Um relatório da USC Annenberg Inclusion Initiative analisou a participação de cineastas mulheres em 1.300 filmes de maior bilheteria de 2007 a 2019. Assim, o estudo descobriu que dos 113 diretores dos 100 maiores longas de 2019, apenas 10,6% eram mulheres.

Com isso, fica claro como 2020 desenhava um ótimo cenário para inclusão e a diversidade na frente e atrás das câmeras. Infelizmente, assim como a indústria na totalidade, o movimento foi interrompido por conta da pandemia de covid-19.

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