Uma das estreias mais aguardadas de setembro na Netflix é Enola Holmes. O filme protagonizado por Millie Bobby Brown, Henry Cavill e Sam Claflin, é ambientado no universo de Sherlock Holmes (Cavill) e acompanha uma aventura de Enola Holmes (Brown), irmã mais nova do famoso detetive.
O filme chega ao catálogo da gigante do streaming no dia 23 de setembro, mas alguns críticos já tiveram acesso ao longa. Confira abaixo as primeiras reações ao filme.
Henry Cavill e Millie Bobby Brown em 'Enola Holmes'Fonte: IMDb/Reprodução
The Hollywood Reporter
Discussões sobre o sufrágio feminino e reforma social correm por todo o filme, colocando aqueles que são privilegiados por velhas hierarquias contra os heróis e espectadores do filme. Entre as trocas, às vezes óbvias do roteiro ao longo dessas linhas, uma vai direto ao assunto: Uma mulher, cuja casa de chá é uma fachada para uma academia de artes marciais feminina, diz a Sherlock que sua indiferença por questões políticas não é prova de seu grande intelecto; apenas mostra que ele não quer mudar o mundo.
IndieWire
Enquanto algumas das traquinagens se perdem um pouco no meio do filme — 123 minutos é muito tempo para preencher, mesmo com tantas reviravoltas — Enola Holmes e sua heroína levam o filme direto a uma conclusão chocante que abre caminha para mais aventuras. Ao longo dessa jornada, estabelece Enola e seu universo expandido como divertidos e instrutivos, um vislumbre de um povo e um lugar à beira de algo melhor e maior, e disposto a seguir todas as pistas para chegar lá.
Variety
Brown traz um pouco da estranheza, que tradicionalmente associamos ao icônico Sherlock, para sua personagem: Enola nunca foi doutrinada por sua mãe nos caminhos da sociedade educada, e como tal, ela pretende representar o intelecto feminino em seu estado natural e não reprimido. Seu desempenho pode ser incongruente com a época, mas isso dificilmente é uma coisa ruim. O estilo de atuação de Brown lembra a espontaneidade efusiva que Kate Winslet trouxe para Razão e Sensibilidade, quebrando a propriedade restrita de adaptações anteriores de Jane Austen.
Empire
As emoções de Enola são telegrafadas claramente em linguagem corporal e expressões exageradas, fazendo com que a performance de Brown pareça mais adequada para o palco. Há coreografias impressionante, mas poucas parecem instrumentais para o enredo, favorecendo piscadelas para o espectador em vez da química entre os personagens. Ainda assim, o filme foi projetado de forma lúdica, com intertítulos animados e a trilha sonora, e tem seu coração firmemente no lugar certo.
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