Séries de O Senhor dos Anéis e Cowboy Bebop podem reiniciar produção

06/07/2020 às 14:30

1 min de leitura

As equipes das séries O Senhor dos Anéis, do Amazon Prime Video, e Cowboy Bebop, da Netflix, receberam autorização do governo da Nova Zelândia para retomar as produções. O país foi um dos primeiros a conseguir controlar a situação interna da pandemia do novo coronavírus e deve ser palco de outras produções nas próximas semanas.

Além das duas séries, as equipes das sequências de Avatar, de James Camaron, poderão retornar ao país e continuar as gravações. Ao todo, foram sete produções autorizadas a desembarcar na Nova Zelândia; as demais são: The Power of the Dog (da diretora Jane Campion), The Greatest Beer Run Ever, Sweet Tooth e Power Rangers Beast Morphers.

A série de O Senhor dos Anéis será centrada em eventos da Segunda Era da Terra Média. Não há detalhes sobre a trama principal, mas ela será contemporânea à criação dos anéis do poder e ao surgimento de Sauron. Alguns rumores sugerem que a série focará na queda dos numenorianos.

Já Cowboy Bebop adaptará o anime homônimo e terá John Cho no papel do protagonista Spike Spiegel. A trama acompanha uma equipe de caçadores de recompensas fugindo de seu passado enquanto caçam os criminosos mais perigosos do Sistema Solar.

John Cho.Fonte: IMDb/Reprodução

Reabertura do país

Nos próximos 6 meses, 206 membros de elencos e equipes de filmagem, além de 35 de seus familiares, receberão autorização para entrar na Nova Zelândia, de acordo com o Ministério de Negócios, Inovação e Emprego do país. Essa iniciativa também permitirá a criação de 3 mil novos empregos, gerando um investimento de US$ 400 milhões à economia neozelandesa.

“Nosso sucesso na gestão da covid-19 dá ao nosso país a oportunidade de se tornar um dos poucos países ainda capazes de produzir com segurança conteúdo de tela”, disse o ministro do Desenvolvimento Econômico, Phil Twyford. “O interesse que estamos obtendo das produtoras internacionais me diz que a comunidade internacional de filmes vê a Nova Zelândia como uma espécie de refúgio global", afirmou.